Ação do agronegócio dispara quase 6% em dia de Ibovespa sem sustância
Com as bolsas de valores dos Estados Unidos fechadas, as ações brasileiras tiveram um pregão de baixa liquidez; veja quem se saiu melhor
🤑 O Ibovespa fechou praticamente estável nesta quinta-feira (9), apenas com ligeira alta de +0,13% e cravado nos 119.780,52 pontos. Quem brilhou neste pregão de baixa liquidez foi uma ação do agronegócio brasileiro, que subiu quase 6%.
Por sua vez, o dólar à vista fechou em baixa de −1,10%, negociado por R$ 6,04, movimento que ajuda a renovar as esperanças de que o real brasileiro consiga recuperar parte de sua intensa desvalorização, desde que o mercado passou a se preocupar mais com a situação fiscal.
Vale lembrar que tanto a bolsa de valores brasileira quanto os mercados globais estavam mais esvaziados hoje por conta do não funcionamento das bolsas de valores situadas nos Estados Unidos, em respeito ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter, que faleceu aos 100 anos.
Como já noticiado no Investidor10, a trajetória atual dos mercados financeiros reflete um cenário misto, marcado pela expectativa em torno do novo governo nos EUA, que terá início com a posse do presidente eleito Donald Trump no próximo dia 20 de janeiro, e pelas incertezas com as contas públicas brasileiras.
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Destaques de altas do Ibovespa
As ações do frigorífico Minerva Foods (BEEF3) lideraram os ganhos do Ibovespa na sessão, registrando lucro próximo de 6%. Na macroeconomia, as exportações de carne bovina brasileira bateram recorde no ano passado e têm boas chances de repetirem tal feito em 2025, alimentando as apostas em nomes do agronegócio.
💰 Outro destaque positivo no dia ficou a cargo da WEG (WEGE3), com alta superior a +2%. Analistas do BTG Pactual reiteram a recomendação de compra da fabricante de motores elétricos, apesar do valuation estar caro, estipulando um atrativo preço justo até o fim do ano.
Fora do Ibovespa, os papéis da Gol (GOLL4) decolaram +9% com os investidores reagindo bem às sondagens na mídia de que a companhia área estaria prestes a se fundir com a Azul (AZUL4), cujas ações também subiram quase +1%.
- Minerva Foods (BEEF3): +5,79% / R$ 5,12 cada
- BTG Pactual (BPAC11): +2,44% / R$ 5,53 cada
- Carrefour Brasil (CRFB3): +2,41% / R$ 5,53 cada
- Brava Energia (BRAV3): +2,13% / R$ 24,49 cada
- WEG (WEGE3): +2,03% / R$ 54,29 cada
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Destaques de baixas do Ibovespa
Seja pela baixa liquidez dos investidores estrageiros ou pelo marasmo do minério de ferro, mais uma vez, as ações da Vale (VALE3) impediram uma retomada mais forte ao Ibovespa, regirando perdas de −0,70%. Trata-se da oitava queda consecutiva da mineradora.
As empresas que mais perderam valores de mercado nesta quinta-feira (9) se dividiam entre exportadoras de commodities e nomes mais ligadas à economia doméstica, como operadoras de planos de saúde e varejistas, já seguem as apostas de uma taxa Selic acima de 15% ao ano em 2025, o que prejudica as empresas mais endividadas.
- CSN (CSNA3): −3,99% / R$ 7,45 cada
- Hapvida (HAPV3): −3,83% / R$ 2,26 cada
- Braskem (BRKM5): −3,08% / R$ 11,03 cada
- Petz (PETZ3): −2,91% / R$ 4,00 cada
- Gerdau (GGBR4): −2,84% / R$ 17,10 cada
BEEF3
MINERVAR$ 5,12
-26,65 %
-%
0%
2,35 K
4,18
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