WeWork paga aluguéis atrasados e faz fundo imobiliário ‘respirar aliviado’; confira
Em um desdobramento anterior, o VRTM11 obteve uma liminar em 17 de setembro, que previa o despejo da empresa em até 15 dias.
🚨 O fundo de investimento imobiliário VRTM11 anunciou na última terça-feira (01), que recebeu um depósito em juízo realizado pela WeWork, a conhecida gestora de espaços de coworking.
Esta ação pode ser crucial para suspender o pedido de despejo do imóvel que a empresa ocupa no edifício Seelinger, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Em um comunicado oficial, o VRTM11 informou que seu administrador, Banco Fator, juntamente com seus representantes legais, está avaliando se o montante depositado será suficiente para quitar a dívida atualizada ou se será necessário apresentar uma resposta à contestação da WeWork.
O imóvel em questão foi parcialmente adquirido junto à Gaia Realizações Imobiliárias, que também é co-proprietária e concordou com a ação de despejo, protocolada em agosto, após três meses de inadimplência da WeWork, iniciando-se a partir de junho.
Vale ressaltar que a WeWork não apresentou resposta a propostas de acordo durante esse período.
Em um desdobramento anterior, o VRTM11 obteve uma liminar em 17 de setembro, que previa o despejo da empresa em até 15 dias caso o pagamento não fosse efetuado.
Agora, com a realização do depósito, esse processo pode ser temporariamente suspenso.
📈 Outros fundos imobiliários também estão lidando com situações similares.
O TRNT11 anunciou um acordo que inclui a redução de valores futuros e o parcelamento das dívidas, enquanto o SARE11 também relatou um acordo para o recebimento dos valores em aberto.
O RCRB11 optou por suspender seu pedido de despejo para buscar uma nova negociação. Já o VINO11 ainda não se pronunciou após obter uma liminar.
Um ponto positivo para o VRTM11 é que, apesar das complicações com a WeWork, o fundo não sofreu impactos significativos na distribuição de dividendos.
Isso se deve a um acordo feito durante o processo de aquisição, garantindo rentabilidade, que inclui a Alienação Fiduciária da fração do imóvel detida pela Gaia para assegurar o cumprimento das cláusulas acordadas.
Recentemente, o VRTM11 anunciou um pagamento de dividendos agendado para 15 de outubro, no valor de R$ 0,08 por cota, o que representa um dividend yield de 0,95%, considerando a cota no fechamento de setembro a R$ 8,38.
O fundo possui um patrimônio líquido de R$ 453,4 milhões, equivalente a R$ 9,65 por cota, após a conclusão de uma emissão de cotas e a incorporação de outros três fundos sob a gestão do Banco Fator: OURE11, OUFF11 e FAOE11.
O VRTM11 adota uma estratégia multiestratégica, com aproximadamente 34% de sua carteira composta por cotas de outros FIIs, 21% em propriedades imobiliárias e 18% em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
💲 Além disso, cerca de 20% do capital estava disponível em caixa até o fim de agosto, pronto para alocação em novos investimentos.
VRTM11
FATOR VERITÀ MULTIESTRATÉGIAR$ 7,90
-17,45%
R$ 810,20 K
11,77 %
0.82
Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda
Pai de todos os indicadores de economia no mundo rouba a cena na semana
Payroll nos EUA sairá nesta sexta-feira (4), dando pistas sobre ciclo de corte de juros
GOLL4 dá prejuízo milionário em dólares; veja dados ao tribunal de falências
Gol Linhas Aéreas Inteligentes reporta prejuízo líquido de US$ 96 milhões em agosto
Biomm (BIOM3) fecha acordo com Biocon e ações disparam mais de 20%
As farmacêuticas irão produzir um medicamento similar a Ozempi.
Raízen (RAIZ4) emite US$ 1 bilhão em títulos de renda fixa
Produtora de açúcar e etanol lança no mercado Green Notes; saiba o motivo
Ifix bate mínima em 2024; saiba quais fundos imobiliários aproveitar
Fundos de papel ou recebíveis são a bola da vez, enquanto fundos de tijolo ficam de escanteio
Petrobras (PETR4) e sósia na Argentina firmam parceria; saiba motivo
Ações da YPF quase quadruplicam de valor em apenas 2 anos na Bolsa de Valores de Nova York
MRVE3: Yield On Cost prova que o retorno de seus imóveis nos EUA é péssimo
MRV vende empreendimento Old Cutler, na Flórida, mas não tapa buraco no caixa, segundo analistas