Vale (VALE3): CEOs da Embraer e Gerdau são cotados para assumir presidência

A lista também inclui o ex-ministro Pedro Parente e o presidente da Volkswagen nos EUA, Pablo Di Si.

Publicado em 09/07/2024 às 14:48h - Atualizado 7 meses atrás Publicado em 09/07/2024 às 14:48h Atualizado 7 meses atrás por Elanny Vlaxio

Alguns membros do conselho caracterizam a situação como um conflito (Shutterstock)

A Vale (VALE3) começou uma nova fase no processo de sucessão de seu presidente. A consultoria Russell Reynolds apresentou ao conselho uma lista contendo 15 possíveis sucessores. Entre os nomes mencionados estão CEOs como Francisco Gomes Neto, da Embraer (EMBR3), e Gustavo Werneck, da Gerdau (GGBR4).

💰 Além desses, a lista incluiu o ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, e o presidente da Volkswagen nos EUA, Pablo Di Si. No entanto, segundo fontes relatadas ao colunista Lauro Jardim, do "O Globo", o conselho apresenta divisões sobre o assunto.

Segundo alguns membros do conselho, a situação se caracteriza como um conflito, com resistências à nomeação de candidatos estrangeiros e figuras políticas. Além disso, há quem aposte na possibilidade de uma solução interna, destacando o vice-presidente Gustavo Pimenta como um candidato forte. Mas, vale lembrar que a decisão final será tomada em outubro.

🤑 A notícia chega um dia depois da mineradora afirmar que está avaliando com frequência oportunidades de aquisição, desinvestimento e joint ventures, sempre alinhadas às suas prioridades estratégicas. No entanto, no momento, não há informações relevantes a serem divulgadas sobre a operação da mineradora Bamim.

"Nesse tema, a companhia reitera que avalia oportunidades com frequência e que não há qualquer informação relevante a divulgar ao mercado como resultado dessa prospecção no momento. A companhia também reitera que seguirá mantendo o mercado informado sobre qualquer fato relevante a respeito de tais operações", informou.

🎤 A declaração da companhia surge em resposta a publicação de uma notícia do jornal "O Globo", que afirmava que uma ala do governo federal estaria pressionando a empresa a adquirir a Bamin. A mineradora em questão, sediada na Bahia e pertencente a um grupo do Cazaquistão, enfrenta dificuldades financeiras e busca um comprador.

Com a compra, a Vale assumiria o controle da Lucas Kallas, com a participação do BNDESPar e da Cedro. No entanto, segundo Jardim, a equipe de M&A (fusões e aquisições) da Vale está analisando a transação, que ainda não foi apresentada ao conselho da empresa para decisão.