B3 depende de taxa de desconto menor para "avançar", diz CFO da Western no Brasil
Na última reunião do Copom, o BC sinalizou que pode ser mais cauteloso no ritmo de corte da Selic.
A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) tem um "bom upside", no entanto, para que o movimento seja real, é necessário uma taxa de desconto menor que a atual, avaliou o diretor de investimentos da Western Asset Management no Brasil.
🏦 Apesar da pesquisa Focus do Banco Central indicar uma taxa Selic de 9% ao final de 2024 e 8,50% em 2025, a curva futura de juros aponta para um patamar mais elevado, próximo a 10%. Essa discrepância mantém o juro real em um nível alto, segundo especialistas.
A curva de juros brasileira, que reflete as expectativas do mercado para a taxa Selic no futuro, está precificando um cenário de juros mais altos do que o previsto pelo Banco Central.
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⚠️ As apostas embutidas na curva de DI, o principal indicador do mercado de juros no Brasil, refletem em parte o tom mais conservador do Banco Central recentemente. Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o BC sinalizou que pode ser mais cauteloso no ritmo de corte da Selic.
As expectativas para a economia brasileira em 2024 foram impactadas não apenas por fatores internos, mas também pelo contágio da alta dos juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
🎉 A avaliação do executivo da Western no Brasil chega no mesmo dia em que a B3 paga R$ 666,5 milhões em proventos aos seus acionistas, sendo juros sobre capital próprio (JCP) no montante de R$ 293,5 milhões, além de dividendos no valor total de R$ 374 milhões.
Além disso, a bolsa brasileira também está sendo vista com otimismo pelo Santander (SANB11). Nesta sexta-feira (5), o banco revisou para cima a recomendação das ações da B3 a outperfom, equivalente à compra, com preço-alvo de R$ 15.
B3SA3
B3R$ 11,40
-6,11 %
41,65 %
3.8%
15,58
3,18
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