GPA (PCAR3) tem prejuízo líquido de R$ 1,1 bi no 4º tri de 2024
Desconsiderando os efeitos extraordinários, o prejuízo seria de R$ 174 milhões.

💰 O GPA (PCAR3) apresentou um resultado negativo no 4º trimestre de 2024, com um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão, contrastando com as perdas de R$ 303 milhões no mesmo período de 2023. O prejuízo nas operações continuadas também cresceu, passando de R$ 91 milhões no 4º trimestre de 2023 para R$ 737 milhões no mesmo período de 2024.
A empresa apresentou um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão no 4º tri de 2024. Segundo a empresa, o resultado foi impactado por "questões relevantes e estruturantes para o longo prazo", que somaram R$ 385 milhões negativos. Esse valor é dividido em R$ 272 milhões do resultado continuado e R$ 113 milhões do resultado descontinuado.
“O efeito caixa destes temas está concentrado, principalmente, aos parcelamentos dos acordos tributários, que proporcionaram redução dos valores em discussão, e aos gastos com rescisões no projeto de reestruturação administrativa, que trarão economias estimadas em cerca de R$100 milhões em 2025”, diz o comunicado.
💲 A empresa destacou que, além do impacto de R$ 385 milhões das "questões relevantes e estruturantes para o longo prazo", o resultado foi afetado por provisões tributárias e trabalhistas. Estas representaram um impacto negativo de R$ 503 milhões, divididos em R$ 291 milhões no resultado continuado e R$ 211 milhões no resultado descontinuado. O efeito caixa é esperado no longo prazo, com possibilidade de acordos.
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Desconsiderando os efeitos extraordinários, o prejuízo seria de R$ 174 milhões nas operações continuadas e R$ 43 milhões nas descontinuadas. Em contraste com o resultado líquido, o GPA apresentou um crescimento de 6,9% na receita líquida, totalizando R$ 5,22 bilhões, e um aumento de 25,4% no Ebitda ajustado consolidado, que atingiu R$ 498 milhões, com uma margem de 9,5%.
Além disso, a companhia registrou um crescimento de 9,6% nas vendas mesmas lojas no 4º tri de 2024, com destaque para o Pão de Açúcar e o Extra Mercado, que apresentaram expansão de 10,2% e 10,3%, respectivamente. As despesas com vendas, gerais e administrativas tiveram uma pequena redução de 0,2% no período.
🤑 Vale lembrar que no mesmo dia da divulgação do balanço financeiro, o JP Morgan cortou a recomendação de venda por causa da geração de caixa da empresa. Para o banco, a geração de caixa e o endividamento da empresa (com um índice de 3,2 vezes em 2025) continuam sendo motivo de preocupação, principalmente devido às atuais taxas de juros mais elevadas.
Nesse contexto, a empresa tem se manifestado sobre a possibilidade de racionalizar sua presença, o que poderia incluir o fechamento ou a venda de lojas localizadas nas regiões Norte e Nordeste, que apresentam poucas sinergias com sua operação centralizada em São Paulo.
“Por outro lado, ainda é cedo, e não vemos ativos significativos que possam ser vendidos rapidamente para melhorar o endividamento de forma substancial”, avaliou o banco. O banco comentou ainda que não possui fundamentos suficientes para acreditar que uma possível fusão com o Dia teria um impacto positivo nas operações ou no balanço patrimonial do GPA.

PCAR3
Grupo Pão de AçúcarR$ 2,40
-22,58 %
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