B3 irá alterar tarifas para negociação de renda variável

O objetivo é simplificar e aprimorar a atual tabela de tarifação entre diferentes perfis de clientes.

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Publicado em 19/04/2024 às 10:53h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 19/04/2024 às 10:53h Atualizado 3 meses atrás por Elanny Vlaxio
(Shutterstock)
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Nesta sexta-feira (19), a B3 divulgou novas políticas de tarifação para os serviços no mercado à vista de renda variável, tanto para negociação e pós-negociação, como para a central depositária.

Segundo comunicado, o período de certificação das alterações está previsto para o 4T24 e a entrada em produção, para o 2T25. No entanto, ainda não há uma data definida para as novas tarifas entrarem em vigor.

📋  As alterações tem como objetivo simplificar e aprimorar a atual tabela de tarifação entre diferentes perfis de clientes, além de garantir maior eficiência aos mercados.

Além disso, a bolsa brasileira acrescentou que foram realizados backtest utilizando dados do ano anterior para estimar o impacto financeiro das mudanças anunciadas. 

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📝  As tarifas de negociação e pós-negociação serão determinadas conforme o volume médio diário negociado (ADTV) no mês anterior por cada investidor, e essas tarifas serão aplicáveis durante todo o mês atual, independentemente da categoria do investidor.

Na tabela atual, a tarifa é de 2,30 pontos-base para investidores institucionais e 3,00 pbs para os demais. Na nova tabela, a tarifa será de 2,30 pbs para volumes diários até R$ 3 milhões e 2,25 pbs para volumes acima desse valor.

📄 No contexto das operações de day trade, a cobrança continua sendo dividida em 12 faixas de valores. A tarifa mais alta, de 2,30 pbs, é aplicada aos volumes menores (até R$ 200 mil), enquanto a tarifa mais baixa, de 0,95 pbs, é aplicada aos volumes mais altos (acima de R$ 2 bilhões).

A diferença reside no fato de que a tabela atual é baseada no ADTV diário e segue uma progressão regressiva, enquanto a nova tabela será baseada no ADTV mensal e seguirá uma progressão progressiva.