Rede de postos de combustível Texaco volta ao Brasil após 16 anos

A Texaco planeja expandir sua presença inicialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro nos próximos meses.

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Publicado em 05/11/2024 às 13:50h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 05/11/2024 às 13:50h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
O retorno marca uma nova estratégia para a Texaco no país (Imagem: Shutterstock)
O retorno marca uma nova estratégia para a Texaco no país (Imagem: Shutterstock)

🚨 Após uma ausência de 16 anos, a icônica marca Texaco está de volta ao Brasil. A iniciativa é da Ipiranga, distribuidora de combustíveis do Grupo Ultra (UGPA3), que lançou o primeiro posto da rede renovada no município de Palhoça, em Santa Catarina.

Este retorno marca uma nova estratégia para a Texaco no país, onde, até 2008, operava cerca de 2 mil postos antes de serem convertidos pela própria Ipiranga.

Agora, com um novo contrato de licenciamento firmado em maio deste ano, a Texaco planeja expandir sua presença inicialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro nos próximos meses.

A novidade está no modelo de negócio: ao invés de ser a principal responsável pelo investimento físico nas unidades, a Ipiranga delega essa função aos próprios revendedores.

Essa abordagem dá mais liberdade e autonomia ao revendedor, que passa a ter um papel fundamental na estruturação e exclusividade regional dos postos Texaco.

Segundo Bárbara Miranda, vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga, esse formato de "revendedor-investidor" representa uma quebra de paradigmas no setor de combustíveis no Brasil.

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A Ipiranga continua a gerenciar o fornecimento e as campanhas de marketing, mas a operação se torna mais ágil, favorecendo uma colaboração maior entre as partes envolvidas.

Com o novo modelo, espera-se que a marca Texaco atraia tanto grandes redes parceiras quanto revendedores menores que atendam ao perfil da marca, oferecendo maior flexibilidade na expansão da rede.

📈 Essa estratégia de retorno da Texaco, que aposta em uma estrutura descentralizada e em maior participação do revendedor, pode impactar o mercado de combustíveis brasileiro, incentivando novas práticas de negócio e ampliando a competitividade.