R$ 13 bilhões em debêntures: veja como investir nesses títulos de renda fixa
Empresas querem usar recursos para reforçar caixa
💲 Nas últimas semanas, ao menos três companhias aprovaram emissão de debêntures. Juntas, Desktop, Aegea e CCR buscam levantar R$ 13 bilhões no mercado para financiar seus caixas.
A operadora de banda larga Desktop (DESK3) informou, nesta quarta-feira (4), a aprovação da sétima emissão de debêntures. Segundo fato relevante, serão emitidos R$ 325 milhões em títulos, que, somados a emissão feita na semana passada, chegam a R$ 925 milhões.
A companhia disse que as debêntures terão vencimento para sete anos, em 15 de junho de 2031. Os títulos serão corrigidos pela taxa DI mais um spread de 1,6% ao ano, e o dinheiro será usado para reduzir o custo da dívida e alongar o prazo médio dos pagamentos.
💰 Leia mais: Dividendos crescem 40% no 1º semestre: Veja maiores pagadoras
Na terça (3), foi a vez da Aegea Saneamento que também aprovou a emissão de dívida, em sua 20ª rodada. Ao todo, a empresa busca levantar R$ 1,8 bilhão com os investidores.
Neste caso, o dinheiro será usado para pagamentos futuros e reembolso de gastos que ocorrerem nos próximos dois anos. A empresa ainda não divulgou qual vai ser o índice de correção dos títulos de renda fixa.
Outra empresa que vai recorrer ao modelo para levantar caixa é a CCR (CCRO3), que aprovou a emissão de R$ 2,25 bilhões. O vencimento dos títulos será programado para julho de 2029, conforme informou a empresa.
OS recursos captados serão usados para reforço de caixa, no pagamento de dívidas e no resgate antecipado de emissões feitas anteriormente.
É seguro investir em debêntures?
Quando os investidores optam pelas debêntures, eles já sabem qual será o índice de correção dos títulos na hora da compra. Por isso, este investimento está enquadrado no modelo de renda fixa.
No entanto, diferente dos títulos públicos, que são considerados os mais seguros, as debêntures são mais arriscadas pois dependem do risco de crédito das companhias que os emitiram. Além disso, ele conta com proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que devolve quantias investidas em caso de quebra bancária, como acontece no CDB, por exemplo.
Justamente por causa desses riscos, as debêntures tendem a ter remunerações mais atrativas, buscando aqueles investidores que querem se manter na renda fixa, mas acordam ter algum tipo de risco.
Segundo dados da CVM (Comissão de Valores Mobiliário), no primeiro trimestre de 2024, foram protocolados R$ 104 bilhões em novas debêntures. Esse número representa uma alta de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado.
DESK3
DesktopR$ 14,94
4,04 %
9,71 %
0%
16,66
1,32
Petrobras (PETR4) abre licitação para retomar construção de refinaria no Comperj, diz jornal
As obras devem começar no segundo semestre de 2024.
Renda fixa do agro sem IR paga 7,40% ao ano acima da inflação até 2027
Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Marfrig supera ganho do Tesouro Direto
Ações pagadoras de dividendos saltam até 95% em um ano; veja 20 delas
Empresas superam carteira do IDIV e ostentam dividend yield de quase 20%
Vale (VALE3) atinge meta de 100% de consumo de energia renovável no Brasil
A mineradora destacou que tem como objetivo alcançar 100% de consumo de energia renovável em suas operações globais até 2030
Se o ROIC não bater 20%, esta ação pode distribuir mais dividendos
Conglomerado de empresas busca oportunidades, mas se não achar remunera seus acionistas
Biomm (BIOM3) fecha acordo com Biocon e ações disparam mais de 20%
As farmacêuticas irão produzir um medicamento similar a Ozempi.
Debêntures: Renda fixa isenta de IR pagando 14% ao ano até 2035
Empresa de óleo e gás paga juros prefixados; entenda se vale a pena
Política de remuneração a acionistas está sujeita a alterações, diz Petrobras (PETR4)
A petroleira afirmou que a política de dividendos depende de fatores como nível de investimentos e fluxo de caixa operacional.