Ibovespa fecha com alta de 0,21% e atinge a 5ª semana consecutiva no azul
A valorização foi sustentada, principalmente, pelos bons resultados trimestrais de bancos e varejistas de peso.

🚨 O Ibovespa subiu 0,21% nesta sexta-feira (9) e encerrou o pregão aos 136.511 pontos, embutindo alta semanal de 1,02%, a quinta consecutiva, o que não ocorria desde o fim de 2023.
A valorização foi sustentada, principalmente, pelos bons resultados trimestrais de bancos e varejistas de peso, como Itaú (ITUB4), Lojas Renner (LREN3) e Assaí (ASAI3), além da estabilidade em Petrobras (PETR4).
No câmbio, o dólar comercial caiu 0,11%, cotado a R$ 5,655, enquanto os juros futuros (DIs) recuaram em toda a curva, refletindo a leitura de inflação sob controle — apesar de ainda pressionada em alguns segmentos — e menor aversão ao risco externo.
Setor bancário sustenta o índice
A ação do Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 5,41% após a divulgação de um lucro recorde no 1T25, com ROE acima de 20% — um desempenho que reforça a solidez do setor financeiro tradicional.
O movimento seguiu o otimismo com o resultado doBradesco (BBDC4), que acumulou ganho de 15% na semana, com leve alta adicional de 0,27% hoje.
Balanços impulsionam varejo, mas dividem o setor
O Assaí (ASAI3) subiu 3,51%, após registrar crescimento de quase 100% no lucro líquido ajustado e margem recorde desde 2021.
A Lojas Renner (LREN3) avançou 4,92% com crescimento de 59% no lucro e perspectivas positivas para o segundo trimestre.
Na ponta oposta, Magazine Luiza (MGLU3) despencou 6,98% e Petz (PETZ3) caiu 8,80%, ambas pressionadas por números operacionais mais fracos.
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MRV desaba, Tenda surpreende
O setor de construção também teve sessão de contrastes. MRV (MRVE3) tombou 11,22% após prejuízo de R$ 262,9 milhões no trimestre, pressionado pela operação nos EUA (Resia).
Já Tenda (TEND3) saltou 13,34%, beneficiada por lucro sólido e melhora nas margens.
CSN amarga queda após balanço fraco
A CSN (CSNA3) caiu 9,87% e CSN Mineração (CMIN3) perdeu 4,72%, com resultados abaixo do esperado e impactos de tarifas internacionais sobre as exportações de aço.
A empresa destacou que o mercado interno ainda mostra demanda, mas alertou para desafios no comércio exterior.
Tensão EUA-China volta ao radar
📊 No cenário internacional, os mercados monitoraram declarações do presidente norte-americano Donald Trump, que voltou a defender tarifas agressivas contra produtos chineses, em meio a nova rodada de conversas comerciais.
Os índices de Wall Street fecharam no negativo, diante da retórica mais dura da Casa Branca, o que adicionou cautela global aos negócios.

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