Dólar abre com leve alta; veja como operam as bolsas nesta sexta (7)

Na última quinta-feira (6), a moeda norte-americana fechou em R$ 5,76.

Publicado em 07/02/2025 às 08:50h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 07/02/2025 às 08:50h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio

O Ifix subia 0,53% (Imagem: Shutterstock)

O dólar abriu o último dia da semana com uma leve alta. A moeda, que fechou o pregão da última quinta-feira (6) com uma queda de R$ 5,76, estava cotada a R$ 5,77, às 09h012 (horário de Brasília) desta sexta-feira (7).

💰 Já o Ibovespa, principal índice da B3, subia 0,55% aos 126 mil pontos. Lá fora, as bolsas operavam de forma mista com:

Dow Jones (-0,28%);
S&P500 (0,36%);
Nasdaq (0,51%).

Na outra ponta, o Ifix subia 0,53% aos 2 mil pontos. Enquanto isso, o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH) recuavam 2,25% e 2,61%, respectivamente. Veja também abaixo as principais altas e baixas do Ibovespa:

Altas

AMOB3: 3,70% a R$ 0,28%;
MULT3: 1,89% a R$ 22,68;
COGN3: 1,33% a R$ 1,52.

E as baixas

VIVA3: 2,74% a R$ 202,23;
BBDC4: 1,92% a R$ 12,24;
LREN3: 1,35% a R$ 13,14.

O que movimenta o mercado nesta sexta (7)

O Ibovespa segue atento à temporada de balanços do quarto trimestre de 2024, com Bradesco (BBDC4) e São Martinho (SMTO3) divulgando seus resultados nesta sexta-feira (7).

📊 O mercado também aguarda o payroll nos Estados Unidos, que pode influenciar as expectativas em relação aos juros americanos. No cenário doméstico, a entrevista do ministro Fernando Haddad é um dos destaques do dia.

Segundo ele, a trajetória da moeda norte-americana irá contribuir para a redução dos preços dos alimentos e dos combustíveis. Ele também voltou a comentar sobre a isenção no Imposto de Renda. "A política que estamos adotando para trazer esse dólar para um patamar mais adequado vai ter reflexo nos preços nas próximas semanas", afirmou o ministro.

🗣️ O ministro também se manifestou contra o aumento da taxa de juros decidido pelo Banco Central, que elevou a Selic em 1 ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano em janeiro. Segundo ele, a política fiscal deve ser vista como um "remédio", que precisa ser aplicado com precisão, no momento e na dosagem adequados.

"Se você está tendo um repique inflacionário você precisa corrigir. O remédio para corrigir a inflação é aumentar a taxa de juros para inibir a alta de preços. Mas tudo isso precisa ser feito da maneira correta, na dose certa, que nem antibiótico, você não pode tomar a cartela inteira em um dia, nem pular horário ou tomar menos ou mais do que você precisa", disse.