Bitcoin (BTC) cai e ETF da BlackRock zera entradas

Apesar do desempenho, banco mantém preço-alvo em US$ 150 mil para 2024

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Publicado em 25/04/2024 às 14:30h - Atualizado 12 dias atrás Publicado em 25/04/2024 às 14:30h Atualizado 12 dias atrás por Wesley Santana

📉 Após a euforia com o halving, o Bitcoin (BTC) opera com baixa no acumulado do último mês.

Segundo dados do CoinMarketCap, a criptomoeda caiu quase 8% em 30 dias, mas performam próximo de zero a zero na semana. A cotação atual do BTC era de R$ 333,8 mil no fechamento desta reportagem.

As outras principais criptomoedas seguem a mesma linha de desempenho negativo, com exceção da Binance Coin (BNB), que registra altas nos cenários diário (4%), semanal (+10%) e mensal (+3%), em R$ 3,1 mil.

💲 Leia também: Qual será a cotação do Bitcoin no próximo halving, em 2028?

Esses números fizeram com que, depois de passar 71 dias seguidos de entradas, o ETF de Bitcoin à vista da BlackRock secasse suas entradas líquidas diárias. Nesta quarta (24), o ativo somou US$ 0 em depósitos nos Estados Unidos pela primeira vez.

A quantidade de depósitos vinha crescendo desde que a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) liberou a negociação do ativo por índice. No entanto, desde a metade do mês tem operadora na estabilidade, até que chegou a zero.

O mercado de ETFs de Bitcoin nos EUA acumula mais de US$ 12 trilhões, com destaque para os veículos da BlackRock e da Grayscale. As gestoras estão buscando autorização para começar a negociar também produtos à vista de Ethereum (ETH).

Cenário é difícil, mas projeta de 150k

🔮 Apesar de um cenário global difícil, o banco norte-americano Standard elevou seu preço-alvo para o Bitcoin a US$ 150. Em relatório publicado pela instituição na última semana, o valor pode ser atingido até o final de 2024.

"Para 2024, dados os ganhos de preços mais acentuados do que o esperado no acumulado do ano, agora vemos potencial para o BTC preço para atingir o nível de US$ 150.000 até o final do ano, acima de nossa estimativa anterior de US$ 100.000", escreveram analistas do Standard Chartered Bank liderados por Geoffrey Kendrick.