Petrobras (PETR4): Dividendos menores esfriam o apetite do mercado, diz Itaú BBA
Há preocupações também com a possível queda do preço do Brent abaixo de US$ 60 por barril.
💰 Na noite desta segunda-feira (17), os investidores foram pegos de surpresa com o anúncio da Petrobras (PETR4) de um acordo bilionária com a União. A companhia estatal devia mais de R$ 44 bilhões à Receita Federal, fruto de uma dívida tributária que envolvia Imposto de Renda, Cide, Pis e Cofins.
A empresa aderiu a um edital de descontos, que fez a dívida cair em 65%, para R$ 19,8 bilhões, conforme nota divulgada. Com isso, o impacto será de pouco menos de R$ 12 bilhões no lucro líquido do segundo trimestre de 2024, de acordo com a administração da petrolífera.
Embora positivo do ponto de vista da negociação, o acordo acendeu alerta nos investidores, que temem um impacto da divisão de lucros da companhia por meio dos dividendos. Há quem ainda esteja esperando os dividendos extraordinários que ainda não foram compartilhados.
⛽ Leia mais: Petrobras (PETR4) aprova acordo de R$ 19,8 bilhões com a União
Na análise do BTG Pactual, o acordo é positivo, já que elimina a sobrecarga fiscal da companhia. Além disso, não deve impactar os dividendos da Petrobras nos próximos 12 meses, conforme relatório divulgado nesta terça (18).
Para o banco de investimentos, a empresa deve continuar com um dividend yield de 16% nos próximos 12 meses, disseram os analistas. Isso porque ele é menor que os desembolsos já previsto pela companhia para os próximos meses, dinheiro que seria aplicado, por exemplo, em potenciais fusões e aquisições.
É certo que o contrato causará algum impacto no curtíssimo prazo, diz o banco, mas o acordo é mais positivo que negativo. O BTG, portanto, reiterou posição de compra para Petrobras, mantém a ação como principal escolha no setor.
Atualmente, o BTG indica um preço-alvo de R$ 49 para Petrobras, montante que representa um ágio de 40% em relação a cotação desta terça. No começo da tarde, os papeis da petrolífera eram negociados em R$ 35,50, com alta de quase 2% no dia.
Há preocupações também com a possível queda do preço do Brent abaixo de US$ 60 por barril.
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A unidade tem capacidade de processar 35 milhões de litros de petróleo por dia.
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