ONU adota primeira resolução global para inteligência artificial
Iniciativa foi sugestão pelos EUA, mas teve consenso entre países votantes
Por unanimidade, a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou uma governança global para Inteligência Artificial.
Os 193 membros votaram o projeto proposto pelos Estados Unidos -e patrocinado por outros 123 países- para assegurar que o avanço da tecnologia seja seguro. Segundo a embaixadora dos EUA, essa é uma forma de “governar a IA e não deixá-la nos governar”, afirmou Linda Thomas-Greenfield.
Ao todo, o texto levou três meses para tramitar na Assembleia e chegar ao plenário de votação. Segundo as autoridades envolvidas na votação, o projeto defende o fortalecimento das políticas de privacidade, reconhecendo os riscos e benefícios da IA.
Leia também: Biden anuncia novas regras de redução de carbono nos Estados Unidos
"Design, desenvolvimento, implantação e uso impróprios ou maliciosos de sistemas de inteligência artificial apresentam riscos que podem prejudicar a proteção, a promoção e o gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais", diz a medida.
A resolução vinculante também estabelece responsabilidades compartilhadas na criação de bases de dados para os sistemas de IA. Por fim, vem para fechar uma lacuna que existe entre os países no tratamento desta tecnologia.
“Nossa intenção é que ela complemente futuras iniciativas da ONU, incluindo negociações para um pacto digital global e o trabalho do corpo consultivo de alto nível do Secretário-Geral sobre inteligência artificial”, disse Linda.
União Europeia na frente
O esforço da ONU é só mais uma das muitas iniciativas de regulamentação da inteligência artificial no mundo.
Na semana passada, depois de cinco anos de discussão, o parlamento da União Europeia aprovou a versão final da Lei de Inteligência Artificial. A ideia é que a nova legislação sirva para dar diretrizes ao uso da tecnologia em todos os 27 países que compõem o bloco econômico.
A lei define faixas de risco com critérios de transparência diferentes. Empresas que atuam com risco elevado, a exemplo de sistemas usados nos setores de saúde, têm de ter um banco de dados registrado dentro da Europa.
Outras nações, como Colômbia, Israel e Filipinas também estão discutindo projetos para a IA de forma independente. No Brasil, o marco Legal da IA está em discussão desde 2020, mas os congressistas ainda não conseguiram chegar em um consenso sobre a versão ideal.
Ibovespa vai de foguete, mas quais são as ações mais descontadas da B3 ainda?
Setor que reúne as empresas brasileiras mais baratas da Bolsa está em liquidação de 34%; confira
TAEE11 ou PETR4? Veja as possíveis máquinas de dividendos para 2025
Ativa Investimentos estima quais serão as melhores vacas leiteras da B3 em 2025, com base no dividend yield
Credores da Oi (OIBR3) receberão novas ações; saiba como funciona
Empresa em recuperação judicial aumentará capital em função dos credores que optaram pela reestruturação
Gestora do FII HGLG11 reduz participação nesta small cap; veja qual
Patria Investimentos passa a deter apenas 3,92% dos papéis da Infracommerce (IFCM3), cujas ações são negociadas por centavos
Ações da Alphabet, dona do Google, derrapam 5% com polêmica do Chrome
BDR GOGL34 negociado diretamente no Brasil tomba quase 6%; entenda qual é a situação
Ações da Trump Media abrem com salto de 18%, depois caem 22%, com eleição nos EUA
Empresa de Donald Trump chegou a ter negociações paralisadas em Nova York após queda repentina; mercado especula vitória do republicano
Ações da Tesla (TSLA34) saltam 12% após lucro acima do esperado no 3T24
Fabricante de carros elétricos de Elon Musk lucra US$ 2,17 bilhões no terceiro trimestre do ano
TIMS3 ou VIVT3: Saiba qual ação é a mais barata, segundo o Safra
Entenda como devem vir os resultados do 3T24 no setor de telecomunicações