Nvidia (NDVC34): O que esperar do balanço trimestral da empresa de tecnologia

Balanço da big tech vai ser divulgado na quarta (22), segundo cronograma

Publicado em 21/05/2024 às 13:43h - Atualizado 7 meses atrás Publicado em 21/05/2024 às 13:43h Atualizado 7 meses atrás por Wesley Santana

Em março, Nvidia superou US$ 2 trilhões em valor de mercado. Foto: Shutterstock

A Nvidia (NVDC34) se tornou uma das empresas mais comentadas do mundo em razão dos investimentos que tem feito na inteligência artificial. O sucesso é tamanho que a empresa já é considerada o fenômeno da bolsa de valores dos Estados Unidos para 2024.

🤖 Com valor de mercado em US$ 2,34 trilhão, a empresa deve divulgar seu balanço financeiro do primeiro trimestre fiscal nesta quarta-feira (22). A expectativa dos analistas é que continuem sendo reportados bons números, sobretudo no lucro líquido.

Para este trimestre, o consenso da Visible Alpha, subsidiária do S&P Global, opina que o lucro líquido seja de US$ 12,8 bilhões. Já o banco norte-americano Citi projeta que as vendas totais da Nvidia fiquem na casa de US$ 24 bilhões. Já

“Esperamos surpresas menores em comparação com os trimestres anteriores devido a números maiores, prazos de entrega H100 mais curtos e normalização da margem bruta antes do aumento do volume de GB200 no primeiro semestre de 2025”, disseram os analistas do Citi em uma nota.

Por isso, grande parte dos bancos e casas de análises revisaram para cima suas estimativas para a companhia de tecnologia. Segundo informações do monitor Investing, entre 52 analistas ouvidos, 48 indicam compra para Nvidia, com expectativa de que as ações subam, no mínimo, 9%.

Na análise do J.P. Morgan, porém, os papéis da Nvidia ainda têm potencial de subir 83%, conforme nota divulgada pelo banco. Já o Bank Of America estima uma alta mínima de 20% para US$ 1.100 , visando um lucro relativamente mais alto em 2025.

Em Nasdaq, as ações da Nvidia já encostam em US$ 950, com alta de 1,5% só nesta terça (21). Desde janeiro, a evolução do ticker é de quase 100%, enquanto supera 200% no acumulado dos últimos doze meses.

No Brasil, o BDR da big tech é negociado em cerca de R$ 101, com uma pequena variação positiva no pregão do dia. No entanto, se considerado o aumento anual, a subida já chega à casa de 212%, segundo dados da B3.