Haddad afirma que 2024 será "ano desafiador" para economia
Fala do ministro da Fazenda foi dita durante o Congresso de Direito Internacional da FGV, em Brasília
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, nesta quinta-feira (19), durante o Congresso de Direito Internacional da FGV, em Brasília, que o ano de 2024 será "desafiador" para a economia. Por outro lado, o ministro salientou que o Brasil tem "gordura" para fazer cortes nos juros e se adequar ao cenário.
Haddad destacou que as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio têm pressionado os preços, principalmente nos ambientes externos. O Brasil, entretanto, na visão do ministro, pode evitar os impactos negativos dos confrontos em sua economia.
Veja também: Vale (VALE3) informa que não foi notificada sobre indenização de R$ 100 bi
"O cenário internacional piorou muito e vem piorando. Depois da Covid-19, o mundo está enfrentando uma guerra na Ucrânia, um conflito no Oriente Médio e um recrudescimento da inflação", afirmou Haddad.
"Todo mundo reconhece que 2024 vai ser um ano desafiador. Não se sabe quando as taxas de juros vão começar a cair no mundo, nós temos gordura aqui na política monetária... Nós temos espaço para possíveis novos cortes", complementou o ministro da Fazenda.
Reforma Tributária
Haddad também falou sobre a reforma tributária. Segundo o ministro, o Congresso deve concluir os trabalhos e aprová-los ainda neste ano.
Segundo Haddad, o atual sistema tributário brasileiro é o responsável pelo País não ter recebido uma quantia maior de investimentos internacionais.
"Não temo dizer que não só nós afastamos o investimento estrangeiro, mas esse caos tributário ele é sem sombra de dúvida a razão pela qual a produtividade da indústria brasileira deixa muito a desejar", disse o ministro.
O texto da reforma tributária foi aprovado pela Câmara dos Deputados em julho e, agora, está no Senado.
Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados
Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos
Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump
Renda fixa premia até 2027 quem investe em Tesouro Selic e CDB fixo no CDI
Taxas dos DIs disparam após subida da Selic, mostrando que renda fixa pós-fixada não perde a coroa até 2027
Tesouro Direto: Melhor travar taxa de 12,50% a.a. ou ter CDB a 110% do CDI?
Tesouro Prefixado 2031 oferece remuneração historicamente alta na renda fixa do governo
Selic a 11,25%: Quanto rendem R$ 1 mil, R$ 5 mil e R$ 10 mil no Tesouro Selic
Banco Central decide novo rumo da taxa Selic no dia 6 de novembro; renda fixa com liquidez diária pagará mais juros compostos
Tesouro Direto: Nem confisco de dinheiro nos bancos derruba renda fixa
Títulos voltam a pagar mais de 12% ao ano, mesmo com dinheiro esquecido no radar