Corrida pelo Ozempic: Quebra de patente no Brasil em 2026 puxa Biomm (BIOM3)

💉 As ações da farmacêutica brasileira Biomm (BIOM3) disparavam mais de +5% nesta segunda-feira (27), enquanto investidores repercutiam notícia veiculada no jornal O Globo sobre a Novo Nordisk (NVO) tentar estender a patente do Ozempic no Brasil.

Isso porque a Biomm é uma das principais candidatas no cenário nacional que podem ser substitutas na produção do medicamento Ozempic, usado no tratamento contra o diabete, mas que ganhou mais fama e demanda como aliado no processo de emagrecimento.

Com um eventual fim da patente do Ozempic no Brasil, que impede que outras empresas possam comercializar suas próprias versões do produto, a expectativa é que haja um barateamento do medicamento até então exclusivo da fabricante dinamarquesa.

Segundo a reportagem, a Novo Nordisk apela à legislação brasileira para que a patente do Ozempic seja mantida até 2036, embora já tenha obtido revés do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Biomm X Novo Nordisk

Enquanto isso, a farmacêutica Biomm está em estágio avançado para conseguir produzir a sua própria versão do Ozempic, desde que fechou acordo com o laboratório indiano Biocon em abril de 2024.

Na época, foi anunciado ao mercado que os indianos seriam responsáveis pelo desenvolvimento, fabricação e fornecimento do remédio, enquanto a BIOM3 ficaria encarregada de obter aprovação regulatória e comercializar o produto no Brasil.

Tal medicamento tem como princípio ativo a semaglutida, algo similar ao hormônio GLP1, que promove a saciedade. Até 2026, a dinamarquesa Novo Nordisk tem direito de exclusividade sobre a semaglutida. Depois do prazo, outros fabricantes poderão produzir medicamentos similares.

📊 Conforme dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em BIOM3 há um ano, hoje você teria R$ 1.847,58, considerando a cotação ajustada. A simulação também aponta que a NVO teria retornado R$ 821,29, mesmo com o reinvestimento dos dividendos em dólar.