Cogna (COGN3) vai recomprar até 44,2 milhões de ações

Companhia aprovou programa de recompra pois acredita que valor atual das ações não reflete valor real dos seus ativos.

Publicado em 14/06/2024 às 20:44h - Atualizado 6 meses atrás Publicado em 14/06/2024 às 20:44h Atualizado 6 meses atrás por Marina Barbosa

Cogna quer maximizar retorno dos acionistas (Shutterstock)

A Cogna (COGN3) aprovou nesta sexta-feira (14) um programa de recompra de ações. Com isso, pretende recomprar até 44,2 milhões de ações nos próximos 12 meses.

💲Um dos objetivos da recompra é maximizar o retorno dos acionistas, pois a companhia avalia que "o valor atual de suas ações não reflete o real valor dos seus ativos combinado com a perspectiva de rentabilidade e geração de resultados futuros".

📉 As ações da Cogna já caíram mais de 50% em 2024. O papel era negociado por R$ 3,31 no início do ano, mas fechou esta sexta-feira (14) cotado a R$ 1,67. Só nesta semana, o papel recuou 7,2%, pressionado pela decisão do MEC (Ministério da Educação) de suspender a criação de novas graduações a distância até 2025.

A Cogna, no entanto, também citou outros motivos para a recompra de ações. Veja:

atender o exercício das Opções decorrentes do Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações (Performance Shares) aprovado em 2021, podendo as ações recompradas serem mantidas em tesouraria, alienadas ou canceladas, sem redução do capital social da companhia;
gerar valor para os acionistas através da administração eficiente da estrutura de capital da Companhia;
manutenção de ações em tesouraria;
alienação pública ou privada das ações, conforme regulamentação aplicável.

De acordo com a Cogna, o programa de recompra pode atingir até 2,357% das ações que estão em circulação no mercado. A companhia tem cerca de 1,8 bilhão de ações em circulação, além de 942,8 mil ações em tesouraria.

A recompra será feita a preços de mercado, com recursos disponíveis na conta de reserva de capital da companhia. Segundo a Cogna, a recompra só poderá ser realizada caso não afete o cumprimento das obrigações assumidas com credores, nem o pagamento do dividendo obrigatório e caso não haja fatos previsíveis capazes de alterar significativamente o valor disponível nas suas reservas.