Alckmin diz que Brasil será “protagonista em segurança energética”

A declaração foi feita durante evento sobre descarbonização, em Brasília.

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Publicado em 19/03/2024 às 20:08h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 19/03/2024 às 20:08h Atualizado 2 meses atrás por Jennifer Neves
Foto - Shutterstock
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🟢 O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), adotou um tom otimista em seu discurso sobre descarbonização, durante evento em Brasília, nesta terça-feira (19).

Alckmin participou da abertura do seminário "Descarbonização: os desafios para a mobilidade de baixo carbono no Brasil", organizado pela Esfera Brasil e o MBCB (Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil).

Durante sua fala, enfatizou que o Brasil está bem posicionado para liderar a transição energética global. Destacou o programa NIB (Nova Indústria Brasil), lançado pelo governo federal em janeiro, que visa impulsionar o setor industrial por meio de diversos incentivos, incluindo subsídios, empréstimos com juros reduzidos e ampliação de investimentos federais, além de incentivos tributários.

“Estamos diante de um desafio. O Brasil vai ser o grande protagonista do mundo, em segurança energética, segurança alimentar e clima”, afirmou o vice-presidente.

Alckmin mencionou que a maior parte dos recursos para o NIB, cerca de R$ 300 bilhões, será disponibilizada através de financiamentos de instituições como BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Finep (Financiadora de Projetos e Estudos) e Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial).

Ele ressaltou também a importância de enfrentar o desafio da descarbonização global, enfatizando a necessidade de uma indústria competitiva para o país.

“A descarbonização é um desafio global. Nós lançamos o NIB para estimular a inovação. Está bem equacionada a questão do crédito para inovação, que é lei federal. De outro lado, uma indústria competitiva. A desindustrialização aconteceu por perda de competitividade. O Brasil ficou caro antes de ficar rico. É preciso ter uma agenda de competitividade e de redução do custo Brasil”, disse Alckmin.

Sobre a economia brasileira, Alckmin destacou a atual conjuntura positiva, caracterizada por crescimento econômico e queda na inflação, resultando no maior aumento de renda desde o Plano Real. Ele mencionou a importância das reformas, da eficiência econômica, da segurança jurídica e da democracia para atrair investimentos sustentáveis.

Alckmin também abordou a reforma tributária, recentemente aprovada pelo Congresso Nacional, enfatizando seus benefícios para a eficiência econômica, a desoneração do investimento e da exportação, além de, segundo ele, corrigir distorções tributárias que afetam a indústria. Alckmin também ressaltou a importância da regulamentação adequada para manter os princípios e objetivos da reforma tributária.