Qual renda fixa isenta de IR paga quase IPCA+ 9% ao ano?

🤑 Colocar dinheiro em renda fixa isenta de imposto de renda é uma das estratégias prediletas dos investidores em 2024. Embora a maioria só conheça títulos bancários como LCAs e LCIs indexados ao CDI, a maior rentabilidade do mercado hoje está concentrada em crédito privado atrelado à inflação (IPCA+).

Emprestar o seu dinheiro diretamente para empresas nas modalidades de debêntures, CRIs e CRAs costuma ser a modalidade mais lucrativa da renda fixa, já que o investidor também estará lidando com um risco de calote bem superior ao do Tesouro Direto ou de grandes bancos.

Por isso, é fundamental separar o joio do trigo em um ano marcado por recorde de captações de dinheiro por empresas na renda fixa brasileira. Ou seja, tem companhia sustentável que está pagando uma bolada para atrair o dinheiro do investidor.

Conforme a Genial Investimentos, uma dessas boas oportunidades na renda fixa em outubro de 2024 são os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da Faro Energy, que pagam IPCA+ 8,80% ao ano em taxa isenta de impostos (gross up).

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Vale apena investir em CRI pagando IPCA+ 8,80% ao ano?

Embora o investidor precisa ter em mente que o investimento em CRIs não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a Faro Energy é uma empresa no setor de energia solar que conta com uma nota de crédito AAA, a maior possível dada por agências de classificação de risco.

Segundo dados da Anbima consultados nesta quinta-feira (24), os certificados de recebíveis da Faro Energy (23L0034761) são negociados com preço unitário indicativo de R$ 1.058,17 cada.

🗓️ O CRI da Faro Energy tem vencimento no dia 15 de dezembro de 2038, pagando até lá juros semestrais nos meses de junho e dezembro de cada ano.

"A Faro Energy opera em diversas regiões do Brasil, estando presente em 17 estados e no Distrito Federal, e já desenvolveu mais de 120 MWp em projetos de energia solar. A empresa busca expandir sua capacidade instalada para 300 MWp até 2025, consolidando-se como uma das líderes no setor de geração distribuída e de geração compartilhada", afirma o analista Eduardo Nishio, em relatório.

Este modelo, viabilizado pelo Marco Legal da Geração Distribuída, facilita a participação de consumidores de diferentes perfis no processo de geração de energia, promovendo uma economia mais acessível e sustentável.