Maior gestora do mundo vende 1 milhão de ações da Usiminas (USIM5)

🏗️ A Usiminas (USIM5) informa ao mercado nesta quarta-feira (4) que os clientes da BlackRock venderam mais de um milhão de ações preferenciais classe A, conforme correspondência recebida pela fabricante de aço brasileira. Só em 2024, os papéis da companhia já tombaram mais de 30%.

Dessa maneira, a maior gestora do mundo, com US$ 10,6 trilhões sob gestão, reduziu para 26,7 milhões sua quantidade de ações preferenciais classe A, equivalentes a 4,88 do total de papéis emitidos.

Entretanto, no mês retrasado, a BlackRock havia aumentado sua posição na Usiminas, quando detinha 27,7 milhões de ações preferenciais classe A, correspondente a 5,07% do total de papéis da companhia brasileira.

Os clientes da gestora também se desfizeram de ações ordinárias da Usiminas (USIM3), possuindo agora 1,59 milhão de papéis, representando cerca de 0,22% do total de ações ordinárias.

Também segundo a correspondência da BlackRock em julho, a participação dos investidores da gestora detinha 1,9 milhão de ações ordinárias, em torno de 0,27% do total.

Adicionalmente, a BlackRock mantém 15,6 milhões de instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, ativos que correspondem a 2,85% do total de papéis preferenciais classe A.

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Por que a BlackRock vendeu ações da Usiminas?

Segundo a BlackRock, gestora com sede em Nova York, a redução de presença na Usiminas é estritamente uma estratégia de investimento.

Portanto, essa movimentação da gestora não deseja alterar o controle acionário ou a estrutura de administração companhia brasileira.

Fora que não foram celebrados, pela BlackRock, quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela Usiminas.

Rentabilidade

😨 Nos últimos 12 meses, as ações da Usiminas acumulam desvalorização de 12,03%. Dessa maneira, se você tivesse investido R$ 1.000,00 em (USIM5) há um ano, hoje você teria R$ 879,71, já considerando o reinvestimento dos dividendos, conforme dados consultados no Investidor10.

Neste caso, a distribuição de proventos não foi capaz de compensar o prejuízo aos acionistas minoritários da empresa, que são afetados pela desaceleração da China, assim como também ocorre na tese de investimento da Vale (VALE3).

Em comparação, nas mesmas condições, o investimento no ETF BOVA11 (fundo de índice listado que replica o desempenho do Ibovespa) teria retornado R$ 1.149,71.