Enquanto bolsa cai e Tesouro breca, ação de energia sobe 10%
Dólar também tem dia de alta

A tarde desta sexta-feira (27) é para qualquer investidor esquecer. Neste penúltimo pregão do ano, as principais negociações do mercado financeiro registram índices negativos.
💵 O dólar dos Estados Unidos opera em alta, tendo chegado a R$ 6,21 durante amanhã. O movimento está relacionado à divulgação dos dados de inflação e emprego no Brasil que vieram mistos.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, por sua vez, apresenta queda de 0,25%, aos 120.772 pontos. O principal responsável por essa performance é a Marfrig (MRFG3) que vê sua cotação desabar mais de 7% na B3.
Já o Tesouro Direto viu suas negociações serem interrompidas mais uma vez depois da disparada da taxa de juros. Antes da suspensão, os títulos públicos prefixados eram negociados próximos de 16%, enquanto os pós-fixados, atrelados à inflação, pagavam acima de IPCA+7,1%.
🚨 Leia mais: Petrobras (PETR4) recebe denúncia para suspender pagamento de dividendos
Dia de glória
Um dos únicos ativos que pode comemorar neste pregão é a Brava Energia (BRAV3) que sobe mais de 10% durante a tarde. O motivo da disparada é a avaliação de venda de ativos e autorização da retomada da produção no campo de Papa-Terra.
A empresa divulgou um fato relevante destacando que deve começar os preparativos para a retomada e que tem previsão de início já para a próxima semana. As operações no local estão interrompidas desde 4 de setembro a pedido da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Petrobras reage
As ações da Petrobras (PETR4) também reagiram durante a tarde, depois de uma manhã bastante movimentada com índices negativos. A empresa obteve da Justiça a extinção da ação que pedia a suspensão de dividendos.
A empresa destacou que foi homologado um requerimento de desistência da ação popular referente aos dividendos de 2022. O processo foi aberto por um grupo de acionistas que pedia a limitação do pagamento em até 25% dos lucros por ano.
Preço da carne na China
🍖 Outro assunto que afeta as ações brasileiras é o fato de que o governo chinês abriu investigações sobre a carne importada que afetaria o preço do produto local. O Ministério do Comércio da China incluiu na ação todos os países exportadores, lista da qual o Brasil faz parte.
A previsão é que as investigações durem cerca de oito meses e não há, neste primeiro momento, qualquer medida que inviabilize a exportação do produto brasileiro. Atualmente, a China impõe uma tarifa de 12% para carnes bovinas do exterior que desembarcam no país asiático.
“Durante os próximos meses, e seguindo o curso e os prazos legais da investigação, o governo brasileiro, em conjunto com o setor exportador, buscará demonstrar que a carne bovina brasileira exportada à China não causa qualquer tipo de prejuízo à indústria chinesa, sendo, pelo contrário, importante fator de complementaridade da produção local chinesa”, afirma o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil.

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