Com lucro recorde, BRB pensa em fazer follow-on

Parceria com Flamengo rendeu bons números à carteira de clientes do banco

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Publicado em 11/04/2024 às 14:57h - Atualizado 20 dias atrás Publicado em 11/04/2024 às 14:57h Atualizado 20 dias atrás por Wesley Santana
Banco de Brasília é uma instituição financeira pública de economia mista. Foto: Shutterstock

🏦 Na etapa de 2023, o Banco de Brasília (BRB) registrou o maior lucro recorrentes de sua história, cerca R$ 200 milhões.

O número representa uma alta de 24,4% em relação ao exercício de 2022, motivado por um avanço de 13% na carteira de clientes. Atualmente, são mais de 7,6 milhões de correntistas, segundo relatório da instituição.

Com este cenário, o banco já pensa em fazer um follow-on de suas ações na bolsa de valores, planejando captar mais R$ 2 bilhões em recursos. Em entrevista ao Valor, Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, deu detalhes sobre os planos da marca que tem sede na capital federal.

“Esse desempenho foi conquistado em meio a um ano desafiador, com instabilidades domésticas e internacionais. Os decisivos investimentos em tecnologia, inovação e expansão feitos pelo banco nos últimos cinco anos têm mostrado excelentes resultados, mas agora estamos entrando em um novo momento, uma fase de consolidação”. disse.

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Parte desses números vem da parceria que a instituição financeira fez com o Flamengo, em que lançou uma conta digital para os torcedores. Já são 3,5 milhões de contas abertas neste serviço, com 1 milhão de cartões ativados.

Em razão do sucesso, já são discutidos novos acordos, como uma joint-venture entre as duas empresas e um licenciamento exclusivo para distribuição de serviços financeiros. Além disso, está em tratativa um patrocínio ao time que deve durar até 2026, conforme informações do jornal.

As conversas sobre o follow-on acontecem desse janeiro, quando o BRB anunciou que contratou o BTG, XP e Citi para coordenar a nova oferta de ações. No entanto, o executivo destaca que a transação não deve acontecer neste primeiro semestre, em razão da dinâmica de juros no Brasil e no exterior.

As ações do BRB abriram o pregão desta quinta-feira (11) cotadas em R$ 9,50. Os papeis apresentam queda de 28% neste ano e no acumulado dos últimos 12 meses.

A empresa está avaliada em R$ 3,5 bilhões, segundo os monitores de capitalização.

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