Boletim Focus: Projeção para inflação dispara para 5,50% em 2025
A meta de inflação do Banco Central é de 3% para 2025.
📊 Os economistas consultados pelo Banco Central revisaram para cima, pela décima quinta vez consecutiva, a projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2025, segundo o Boletim Focus. A taxa Selic, por sua vez, manteve a projeção para este ano, enquanto a estimativa para 2026 apresentou novo aumento.
Inflação e Selic
As projeções para o IPCA em 2025 foram revisadas para cima, passando de 5,08% para 5,50%. Este representa o décimo quinto aumento consecutivo nas expectativas de inflação para o ano. Vale ressaltar que a meta de inflação estabelecida pelo Banco Central para 2025 é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
📈 As projeções para 2026 também foram elevadas, passando de 4,10% para 4,22%, seguindo a tendência das últimas semanas. Por outro lado, a expectativa para 2027 se manteve em 3,90%.
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Já as expectativas para a taxa Selic, permaneceram estáveis em 15% para o final de 2025.No entanto, as projeções para os anos seguintes apresentaram ajustes.
A estimativa para 2026 foi elevada de 12,25% para 12,50%, enquanto a previsão para 2027 subiu de 10,25% para 10,38%. Vale ressaltar que o Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a taxa Selic em um ponto percentual em dezembro, para 12,25% ao ano.
Dólar e PIB
As projeções para o dólar americano ao final de 2025 e 2026 permaneceram estáveis em R$ 6,00. Já a expectativa para 2027 foi revisada para cima, passando de R$ 5,92 para R$ 5,93, seguindo a tendência das últimas semanas.
💰 O otimismo em relação ao crescimento da economia brasileira em 2025 se manteve, com a expectativa de expansão do PIB subindo para 2,06%, um leve aumento em relação à semana anterior. Por outro lado, as projeções para os próximos anos apresentaram um cenário menos favorável.
A estimativa para o crescimento do PIB em 2026 foi revisada para baixo, passando de 1,77% para 1,72%, enquanto a previsão para 2027 também registrou uma redução, de 2,00% para 1,96%.
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