Pomi Frutas (FRTA3) pede autofalência após perdas com clima adverso
A plantação de maçã da companhia foi atingida por uma tempestade de granizo em novembro de 2023.
A Pomi Frutas (FRTA3) apresentou um pedido de autofalência. A companhia já estava em recuperação judicial e teve sua situação agravada pelas fortes chuvas provocadas pelo El Niño em 2023.
🌨️ A Pomi Frutas produz maçãs na cidade de Fraiburgo, em Santa Catarina. A região, no entanto, recebeu quase cinco vezes mais chuva do que o esperado entre os meses de outubro e novembro de 2023. Além disso, sofreu uma tempestade de granizo que afetou muitas propriedades frutícolas.
A Pomi Frutas já projetava à época uma "perda expressiva em quantidade e qualidade" e, nesta quarta-feira (18), confirmou que as perdas foram "extremamente impactantes".
Leia também: Raízen (RAIZ4) investirá US$ 600 mi em refinaria na Argentina
A companhia esperava colher 4.000 toneladas de maça na safra de 2023/2024, mas teve uma colheita efetiva de 1.427 toneladas. Ou seja, uma redução de 64,3%. Ademais, 67,93% do que foi produzido foi destinado à indústria, com valor de venda muito abaixo das expectativas da empresa.
📉 "O faturamento total de 2024 atingiu o valor de R$ 2.323 mil e a Companhia esgotou o estoque de seu produto", relatou a Pomi Fruta, que teve uma receita bruta de R$ 7.555 mil em 2023.
"Em vista do exposto acima, a situação econômico-financeira da Companhia deteriorou-se rapidamente, comprometendo de forma determinante as suas obrigações financeiras", acrescentou a companhia, ao comunicar o pedido de autofalência.
A administração da Pomi Fruta decidiu apresentar o pedido de autofalência, nos autos do seu processo de recuperação judicial, na quarta-feira (17). Agora, deve convocar uma Assembleia Geral Extraordinária para ratificar o pedido.
FRTA3
POMIFRUTASR$ 1,31
-
-73,59 %
0%
0.49
0.04
Casas Bahia (BHIA3): Justiça aprova pedido de recuperação extrajudicial
Agora, com as novas condições, a empresa só precisará arcar com R$ 500 milhões durante o mesmo período.
Oi (OIBR3) aprova grupamento de ações na proporção de 10 para 1
Os acionistas terão entre 13 de maio e 14 de junho para ajustar suas posições.