O presidente Donald Trump viu sua popularidade cair já no primeiro mês de seu segundo governo nos Estados Unidos. Segundo um levantamento realizado pela Reuters, a desaprovação do atual ocupante da Casa Branca cresceu 10% no intervalo de duas semanas.
🗣️ A pesquisa mostra também que houve uma leve oscilação em relação à aprovação de Trump, passando de 45% para 44%. Parte dessa variação negativa está relacionada à preocupação da população com a economia.
O levantamento constatou que mais da metade dos norte-americanos acredita que o país está sendo conduzido na direção errada. Esse dado representa um aumento de 8% em relação ao apurado anteriormente, logo no início do mandato.
No entanto, mesmo com os números variando para baixo, os índices de popularidade ainda são superiores ao de Joe Biden, que deixou a presidência no mês passado.
Ainda de acordo com a Reuters, 49% dos estadunidenses apoiam o fortalecimento de tarifas contra a China. Apesar disso, quando questionados sobre as taxas em produtos oriundos dos vizinhos Canadá e México, 54% admitiram serem contra.
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O levantamento foi realizado em todo o país com uma amostra de 4,1 mil pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou menos.
Desde que retornou à presidência, Trump tem feito uma forte campanha de taxação para produtos oriundos de outros países. Alguns dos países mais impactados pelas mudanças são também os maiores parceiros comerciais da maior economia do mundo, caso da China, México e Canadá.
🚘 Nesta quarta-feira (19), Donald disse que os EUA devem aplicar tarifas de 25% sobre carros importados. Embora ainda não tenha promulgado a medida, a expectativa é que a nova tarifa seja implementada de forma substancial ao longo de um ano.
“Na UE, havia um imposto de 10% para os carros e agora eles têm 2,5%, que é exatamente o mesmo nível que temos. Se todo o mundo fizer isso, jogaremos com as mesmas regras”, disse ele, durante coletiva de imprensa.
O líder do Executivo ainda comentou que deve dar tempo para que as empresas montem suas fábricas nos Estados Unidos para produzir os automóveis localmente. Desta forma, elas fugiram de uma eventual taxação adicional, conforme destacou ele.
O foco de impor tarifa para essa classe de produtos é muito direcionado à União Europeia, região na qual a balança comercial setorial apresenta um deficit comercial. Ou seja, os EUA mais importam que exportam produtos para esses países.
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