Só 20 empresas do Ibovespa ampliaram valor de mercado em 2024, veja

A Weg (WEGE3) teve o maior ganho e a Vale (VALE3) o maior tombo do ano, até o fechamento de terça-feira (16).

Publicado em 17/07/2024 às 20:30h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 17/07/2024 às 20:30h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa

Levantamento é da Elos Ayta Consultoria (Shutterstock)

Diante de um início de ano difícil para a bolsa brasileira, apenas 20 das 83 empresas que compõem o Ibovespa conseguiram ampliar o seu valor de mercado em 2024.

📉 Levantamento da Elos Ayta Consultoria explica que as empresas que compõem o principal índice da B3 somavam um valor de mercado de R$ 4,834 trilhões ao final de 2023, mas estavam valendo cerca de R$ 4,567 trilhões no fechamento de terça-feira (16).

A perda acumulada no ano, portanto, já chega a R$ 266,7 bilhões e afeta a maioria das companhias do Ibovespa. Só 20 empresas conseguiram escapar das perdas e se valorizar neste ano, segundo o levantamento.

💰 O maior ganho foi da Weg (WEGE3). A fabricante de motores e equipamentos elétricos já ganhou R$ 40,9 bilhões em valor de mercado em 2024, em meio a resultados robustos e ao avanço do seu plano de internacionalização. Com isso, desbancou a Ambev (ABEV3) e tornou-se a quinta empresa mais valiosa da B3.

Em segundo lugar, vem a Petrobras (PETR4). A estatal tem uma valorização acumulada de R$ 22 bilhões no ano, mesmo depois do baque sofrido na crise dos dividendos extraordinários.

Destaque ainda para o setor de frigoríficos, que tem três representantes na lista de valorizações. A JBS (JBSS3), por exemplo, ganhou R$ 15,1 bilhões em valor de mercado até agora e completa o pódio das maiores valorizações na parcial do ano.

Veja as 20 empresas do IBOV que estão ganhando valor de mercado em 2024:

Weg (WEGE3): R$ 40,9 bilhões;
Petrobras (PETR4): R$ 22,0 bilhões;
JBS (JBSS3): R$ 15,1 bilhões;
BRF (BRFS3): R$ 14,3 bilhões;
Embraer (EMBR3): R$ 13,4 bilhões;
Cemig (CMIG4): R$ 5,5 bilhões;
Sabesp (SBSP3): R$ 4,2 bilhões;
Cielo (CIEL3): R$ 3,0 bilhões;
Marfrig (MRFG3): R$ 2,2 bilhões;
Rede D'Or (RDOR3): R$ 1,6 bilhão;
Klabin (KLBN11): R$ 1,5 bilhão;
São Martinho (SMTO3): R$ 1,0 bilhão;
Engie Brasil (EGIE3): R$ 0,9 bilhão;
BB Seguridade (BBSE3): R$ 0,8 bilhão;
GPA (PCAR3): R$ 0,4 bilhão;
3R Petroleum (RRRP3): R$ 0,3 bilhão;
SLC Agrícola (SLCE3): R$ 0,2 bilhão;
Metalúrgica Gerdau (GOAU3): 0,2 R$ bilhão;
Vibra (VBBR3): R$ 0,08 bilhão;
Petz (PETZ3): R$ 0,05 bilhão.

Vale tem maior desvalorização

Por outro lado, a Vale (VALE3) viu seu valor de mercado cair em R$ 65,1 bilhões, de R$ 331,9 bilhões para R$ 266,7 bilhões, em 2024, até terça-feira (16).

A mineradora teve a maior perda acumulada no ano até agora. Por isso, caiu da segunda para a quarta posição no ranking de empresas mais valiosas da B3.

O setor financeiro também se destaca, com quatro representantes na lista das 10 empresas do Ibovespa que mais perderam valor de mercado na parcial do ano.

Veja as 10 empresas do IBOV que mais perderam valor de mercado em 2024:

Vale (VALE3): R$ -65,1 bilhões;
Bradesco (BBDC4): R$ -43,5 bilhões;
Ambev (ABEV3): R$ -31,9 bilhões;
BTG Pactual (BPAC11): R$ -23,1 bilhões;
Localiza (RENT3): R$ -18,1 bilhões;
B3 (B3SA3): R$ -17,4 bilhões;
Santander Brasil (SANB11): R$ -13,2 bilhões;
CSN Mineração (CMIN3): R$ - 12,7 bilhões;
Raízen (RAIZ4): R$ - 9,6 bilhões;
Cosan (CSAN3): R$ - 9,4 bilhões.

O levantamento da Elos Ayta Consultoria foi publicado originalmente na coluna do CEO da consultoria, Einar Rivero, no "Money Times" e depois compartilhado com o Investidor10.