Moody’s eleva nota de crédito da Embraer (EMBR3), confira
A empresa deverá apresentar uma alavancagem inferior a 2,5 vezes ao término de 2024.

A agência de classificação de risco Moody's elevou a nota de crédito da Embraer (EMBR3) para o grau de investimento, atribuindo-lhe a classificação "Baa3". Com essa mudança, a Embraer se alinha às avaliações da Fitch Ratings e S&P Global Ratings. Além disso, a perspectiva da nota foi revisada de estável para positiva.
🗣️ Conforme análise de Carolina Chimenti e Marcos Schmidt, a elevação do rating reflete a substancial melhora nas métricas de crédito da Embraer, aliada a um histórico de políticas financeiras conservadoras e à resiliência de sua posição de caixa.
“A melhoria nas métricas acontece por conta do aumento gradual nas entregas, melhor performance operacional e aumento no volume de pedidos, assim como sua proatividade na redução de dívida”, comentam.
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De acordo com a agência de classificação de risco, a Embraer deverá apresentar uma alavancagem inferior a 2,5 vezes ao término de 2024, com expectativa de manutenção desse patamar entre 2 e 2,5 vezes nos anos subsequentes, em virtude da crescente procura por seus aviões.
💬 Apesar da melhoria, a nota de crédito da companhia ainda é influenciada pela natureza cíclica do setor aeronáutico e pela intensa concorrência com gigantes como Boeing e Airbus, mesmo com as vantagens de sua cadeia produtiva.
Como se saiu a empresa no último trimestre
No terceiro trimestre de 2024, a Embraer obteve um lucro líquido ajustado de R$ 1,18 bilhão, representando um incremento de 604,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido atribuível aos acionistas, por sua vez, alcançou R$ 991,6 milhões, mais que triplicando o valor registrado no terceiro trimestre de 2023.
💸 Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado) da Embraer apresentou um crescimento significativo de 168,3% no terceiro trimestre de 2024, alcançando R$ 1,976 bilhão. A margem Ebitda ajustada também registrou um avanço de 9,4 pontos percentuais, situando-se em 21,1%.
As receitas da empresa, por sua vez, atingiram R$ 9,4 bilhões, evidenciando um crescimento de aproximadamente 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaca-se o desempenho expressivo das divisões de Aviação Executiva e Defesa & Segurança, que registraram um aumento superior a 85% em suas receitas.

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