O índice Mid-Large Cap (MLCX) traz para o investidor a performance média dos ativos que representam a maior capitalização da bolsa brasileira, a B3.
A composição da carteira teórica deste índice traz para si as ações que juntas representam 85% do valor de mercado de todas as empresas listadas na B3. Estão excluídas desse índice ativos que são considerados “penny stocks” (empresas negociadas por menos de R$ 1,00) e também empresas que não participaram (não tiveram negociações) em ao menos 95% dos pregões desde o início de suas negociações.
Para o investidor trata-se de uma linha de corte. Isso porque ela traz uma visão ampla das empresas que representam uma boa fatia do mercado em termos financeiros, excluindo as empresas de menor capitalização. Com isso, alguns fundos só podem investir em empresas que atendam aos critérios deste índice e, portanto, fazem parte de sua carteira teórica. Ou seja, o institucional acaba se utilizando dessa linha de corte para não investir em empresas que são comparativamente pequenas dentro da B3.
Por se tratar de um índice importante, participar dele traz mais visibilidade a empresa, e, pelos motivos explicados anteriormente, traz também mais liquidez para o ativo, portanto, acaba por indiretamente valorizar a ação das empresas que compõem sua carteira teórica. Por tudo que foi explicado, e por ser um índice que filtra, mas que não é tão restrito, ele acaba por representar um dos primeiros filtros na escolha de muitos investidores, grandes e pequenos.