Sequoia (SEQL3) ganha mais tempo para deixar de ser penny stock

Com ações valendo menos que R$ 1, companhia deve levar questão à assembleia de acionistas prevista para 29 de abril

Publicado em 05/03/2024 às 17:06h - Atualizado 4 meses atrás Publicado em 05/03/2024 às 17:06h Atualizado 4 meses atrás por Marina Barbosa

A Sequoia (SEQL3) ganhou um tempo extra para elevar a cotação das suas ações a um valor superior a R$ 1, como determina a B3. O prazo para o ajuste acabaria em 27 de março, mas foi prorrogado até a Assembleia Geral Ordinária de 2024, prevista para 29 de abril.

📉 As ações da Sequoia são negociadas por menos de R$ 1 desde o dia 14 de agosto de 2023. Nem o salto de 107,89% registrado em 2 de janeiro de 2024, quando a companhia anunciou a intenção de incorporar o Grupo Move3, fez a companhia sair do grupo das penny stocks (ações que valem centavos). Nesta terça-feira (5), por exemplo, os papeis são negociados na casa dos R$ 0,42.

A B3, no entanto, impõe limite às chamadas penny stocks, por entender que essas ações apresentam alta volatilidade. Por isso, em setembro de 2023, notificou a Sequoia e deu um prazo para que a companhia tomasse as medidas cabíveis para enquadrar suas ações em um valor acima de R$ 1.

O prazo acabaria no próximo dia 27 de março, mas a Sequoia solicitou a prorrogação desse período e teve o pedido aceito pela B3. Nesta terça-feira (5), a companhia informou que o prazo "será prorrogado até a data de realização da Assembleia Geral Ordinária de 2024, a qual está prevista para ocorrer em 29 de abril de 2024".

Assembleia votará medidas

🗓️ A Sequoia disse ainda que a assembleia de acionistas "irá deliberar, dentre outros temas, sobre a adoção, por parte da Companhia, das medidas cabíveis para o reenquadramento da cotação de seus valores mobiliários admitidos à negociação na B3".

A companhia não detalhou quais medidas serão colocadas em votação na assembleia. Uma das opções é, no entanto, o grupamento das ações.

Ao ser notificada pela B3 em outubro de 2023, a Sequoia esperava que o plano de recuperação da empresa beneficiasse suas ações na bolsa. Contudo, não descartou o grupamento, caso as medidas de reestruturação não fossem suficientes para sair do grupo das penny stocks.