Latam paga US$ 2 bilhões para comprar aviões da Embraer (EMBR3) pela 1ª vez na história
Contrato prevê a chegada de até 74 aeronaves a partir do segundo semestre de 2026, conforme nota divulgado pelas empresas.

Nesta segunda-feira (22), a Embraer (EMBR3) anunciou a celebração de um contrato com a Latam (LTM) para a venda de aviões comerciais. O acordo prevê uma entrega firma de 24 aeronaves e uma opção de compra de outros 50 aviões.
O modelo escolhido pela Latam foi o E-195-E2, que é usado para trajetos de curta e média duração, como as viagens domésticas. O contrato de R$ 11,2 bilhões deve servir para a companhia aérea aumentar suas rotas dentro do Brasil inicialmente.
A primeira entrega da Embraer está prevista para o segundo semestre do ano que vem. O pedido adicional ainda não tem prazo para entrega e poderá ser usado por subsidiárias da Latam em outros países onde atua.
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O acordo com a Embraer marca uma mudança na estratégia da companhia aérea, que até agora só tinha aviões Airbus e Boeing em sua frota. A Latam se torna, portanto, a segunda aérea nacional a utilizar jatos da fabricante brasileira em suas rotas.
As ações da Embraer reagiram com otimismo ao contrato, com os papéis subindo mais de 2% no início do pregão. Por volta das 11h, cada ação era negociada a R$ 78,30, conforme dados da B3.
Em NYSE, os papéis da Latam operaram com tímida valorização de 0,2%, para perto de US$ 47,50. No acumulado deste ano, a aérea vê uma valorização de 75% em seu valor de mercado, que hoje é de US$ 14 bilhões.
Atrasos e reputação das concorrentes
O pedido inédito da Latam acontece em um cenário de atrasos sucessivos das principais concorrentes da Embraer. Recentemente, a Airbus publicou um comunicado informando seus clientes que os pedidos de aeronaves vão passar por um longo período de atrasos, que pode se estender por até três anos.
As empresas estariam passando por sérios problemas na cadeia de suprimento, o que estaria impactando os prazos de entrega acordados com as companhias aéreas. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com os fornecedores para mitigar o impacto da situação atual em nossos clientes”, disse um porta-voz da companhia à imprensa.
No caso da Boeing, além dos atrasos, a empresa se recupera de sucessivos acidentes aéreos que mancharam a reputação da marca. Em junho, um 787-8 Dreamliner caiu na Índia e matou mais de 200 pessoas.

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