Ibovespa garante 8ª alta consecutiva, com ajuda do IPCA

Em dia de volatilidade, o dólar fechou com queda de 0,04%, aos fechou a R$ 5,41.

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Publicado em 10/07/2024 às 17:54h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 10/07/2024 às 17:54h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Ibovespa não tinha tantas altas seguidas desde maio de 2023 (Shutterstock)
Ibovespa não tinha tantas altas seguidas desde maio de 2023 (Shutterstock)

O dia foi de muitas altas e baixas no mercado brasileiro. Ainda assim, o Ibovespa conseguiu fechar com uma leve alta e o dólar anotou mais um recuo nesta quarta-feira (10).

📈 O principal índice da B3 abriu em alta diante da surpresa positiva da inflação de junho, que subiu 0,21%, abaixo das expectativas do mercado. Contudo, foi pressionado ao longo do dia pela Vale (VALE3), que caiu 1,35% diante do recuo dos preços internacionais do minério de ferro. 

Com isso, o Ibovespa fechou o dia com uma leve alta de 0,09%, aos 127.218 pontos. Foi o suficiente, contudo, para garantir a oitava alta consecutiva, algo que não acontecia desde o início de maio de 2023.

💵 O dólar também teve um dia volátil, mas fechou com um recuo de 0,04%, aos R$ 5,41, o menor patamar em quase um mês.

EUA

Nos Estados Unidos, o dia foi de novos recordes de S&P 500 e Nasdaq. As bolsas americanas foram impulsionadas pela inteligência artificial. É que a TSMC (TSMC34), fabricante de chips e fornecedora da Nvidia (NVDC34), superou as metas de vendas em junho. 

Além disso, o presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, alimentou as discussões sobre o corte dos juros, dizendo que as eleições presidenciais não devem afetar os trabalhos do Fed. Veja o fechamento das bolsas americanas.

  • Dow Jones: 1,09%;
  • S&P 500: 1,02%;
  • Nasdaq: 1,18%. 

Altas

O setor financeiro ajudou a sustentar o Ibovespa nesta quarta-feira (10). O Santander (SANB11), por exemplo, avançou 3,63% e garantiu a maior alta do dia no índice. Destaque ainda para o Itaú (ITUB4) e para a B3 (B3SA3), que avançaram 1,06% e 1,04%, respectivamente.

Destaque também para a Moura Dubeux (MDNE3), que disparou 5,86% depois de registrar um novo recorde de vendas no segundo trimestre e, com isso, reforçar a intenção de retomar o pagamento de dividendos aos acionistas.

Veja outras altas do dia:

Baixas

Além da Vale, Petrobras (PETR4) também teve um dia de perdas. A estatal perdeu 0,94%, um dia depois de anunciar a intenção de ampliar os investimentos e a produção de gás natural na Bolívia.

Já a Azul (AZUL4) desabou 4,83%, a maior baixa do dia no Ibovespa. Diante dos rumores sobre uma possível combinação de negócios entre Azul e Gol (GOLL4), a Gol também fechou no vermelho, com queda de 3,94%.

Veja outras baixas do dia: