GPS (GGPS3) anuncia compra do Grupo Tagg

Os valores da transação ainda não foram divulgados.

Publicado em 03/10/2025 às 07:36h - Atualizado Agora Publicado em 03/10/2025 às 07:36h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio

A operação ainda precisa cumprir determinadas condições (Imagem: Shutterstock)

💰 A GPS (GGPS3) comunicou ao mercado, na quinta-feira (2), que sua subsidiária Trade e Talentos Soluções em Trade e Pessoas assinou contrato para a aquisição do Grupo Tagg. Os valores da transação não foram divulgados. Lembrando que o grupo Tagg apresentou receita bruta de aproximadamente R$ 122 milhões nos 12 meses encerrados em 30 de abril de 2025.

O Grupo ainda inclui as companhias Taggpromo Marketing Promocional, Tagg Trade Marketing, FFJS Trabalhos Temporários e By Trade Marketing. A operação ainda precisa cumprir determinadas condições, entre elas a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

E o 2º trimestre do Grupo GPS?

No 2T25, o Grupo GPS reportou receita de R$ 4,298 bilhões, representando avanço de 23% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. O Ebitda ajustado ex-IFRS16 somou R$ 405 milhões, alta de 16% na comparação anual. Já o lucro líquido ajustado apresentou queda de 6%, encerrando o período em R$ 156 milhões.

💸 Do total da receita, R$ 3.177 milhões (74%) foram originados das operações orgânicas, enquanto R$ 1.121 milhões (26%) vieram de aquisições. Entre as operações que contribuíram para esse resultado, destacam-se GRSA, RHMed e Nutricar.

O Grupo GPS reportou ainda um Ebitda ajustado ex-IFRS16 de R$ 405 milhões no 2T25, um avanço de 16% frente ao 2T24. Apesar do aumento, a margem Ebitda apresentou queda de 0,6 ponto percentual, encerrando o período em 9,4%. O recuo foi associado a despesas extraordinárias ligadas ao processo de integração das aquisições.

💲 O lucro líquido ajustado encerrou o trimestre em R$ 156 milhões, retração de 6% na comparação anual. A queda foi resultado da redução da margem operacional e do crescimento de 19% nas despesas financeiras. Já a margem líquida ficou em 3,6%, abaixo dos 4,8% registrados um ano antes.

No balanço, a empresa apresentou posição de caixa de R$ 2.699 milhões e dívida líquida de R$ 2.584 milhões. O fluxo de caixa das operações no semestre somou R$ 845 milhões, superando o Ebitda e representando 105% da geração operacional. Por fim, as atividades de financiamento resultaram em fluxo negativo de R$ 647 milhões.