Enel prevê investir US$ 4,95 bilhões no Brasil entre 2025 e 2027
O objetivo é aprimorar a qualidade e a resiliência das operações.
A Enel Américas, subsidiária da italiana Enel, anunciou nesta sexta-feira, 22 de julho, um plano de investimentos na América Latina. Com um aporte total de US$ 7,5 bilhões nos próximos três anos, a empresa dará especial atenção ao mercado brasileiro, destinando US$ 4,95 bilhões para a modernização de suas redes de distribuição.
💲 O objetivo, segundo a empresa, é aprimorar a qualidade e a resiliência das operações, garantindo um serviço mais eficiente e confiável aos consumidores.
A Enel Américas, holding da Enel Brasil, detalhou seus planos de investimento por região. Em São Paulo, serão alocados US$ 2,4 bilhões para modernizar a rede de distribuição de energia, enquanto o Ceará receberá US$ 1,2 bilhão e o Rio de Janeiro, US$ 1 bilhão.
Em sua apresentação durante o Investor Day 2024, o CEO da Enel Américas, Aurélio Bustilho, anunciou um aumento nos investimentos da companhia. O capex total para o período, estimado em US$ 7,7 bilhões, representa um acréscimo de 35% em relação ao plano anterior.
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“Nossa alocação de capital será focada principalmente no negócio de redes, pois representa a espinha dorsal de nossas operações. Nesse sentido, 82% do total dos investimentos serão alocados no negócio (…). O Brasil é o principal mercado e estamos focados em investir quase US$ 4,6 bilhões nos próximos três anos na distribuição de energia”, disse Bustilho.
💰 Dentre os investimentos, US$ 4,57 bilhões serão destinados ao reforço das redes elétricas, com o objetivo de fortalecer a infraestrutura e garantir a continuidade do serviço frente aos eventos climáticos extremos que têm afetado a região.
A Enel Américas também anunciou um aumento em seus investimentos em redes na América Latina, elevando o montante para US$ 6,1 bilhões nos próximos três anos. Esse valor representa um acréscimo de 61% em relação ao plano anterior. O Brasil será o principal beneficiário, concentrando 75% dos investimentos.
⚡ A decisão de ampliar os investimentos se deve, em parte, aos desafios enfrentados pela empresa, como os eventos climáticos extremos que têm impactado as operações em diversas regiões, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde milhões de consumidores foram afetados por interrupções no fornecimento de energia em 2024.
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