Dólar vai a R$ 5,60 e Ibovespa tem 1ª semana negativa de julho

O apagão cibernético estressou os investidores nesta sexta-feira (19).

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Publicado em 19/07/2024 às 17:58h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 19/07/2024 às 17:58h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Dólar fechou no maior valor desde 2 de julho (Shutterstock)
Dólar fechou no maior valor desde 2 de julho (Shutterstock)

O apagão cibernético que paralisou aeroportos e bancos em todo o mundo não afetou a B3 (B3SA3), mas estressou o mercado e pressionou os negócios nesta sexta-feira (19). Com isso, o dólar bateu R$ 5,60 e o Ibovespa fechou com um leve recuo.

📉 O principal índice da B3 teve um dia de instabilidade e fechou em queda de 0,03%, aos 127.616 pontos. Já o dólar abriu em queda diante da decisão do governo brasileiro de contingenciar R$ 15 bilhões para cumprir o arcabouço fiscal, mas virou e fechou com alta de 0,30%.

O dólar terminou a semana negociado a R$ 5,60, o maior valor desde 2 de julho. Com isso, acumulou uma alta de 3,18% na semana. Já o Ibovespa caiu 0,99% na semana, interrompendo uma sequência de quatro semanas consecutivas de alta.

EUA

As bolsas americanas também fecharam no vermelho, diante do apagão cibernético e das incertezas eleitorais. 

Só a Crowdstrike (C2RW34), empresa responsável pelo sistema que teria tido um problema de atualização e afetado os serviços da Microsoft (MSFT34), desabou 11,10% na Nasdaq. Já a Microsoft recuou 0,74%.

Veja o fechamento:

  • Dow Jones: -0,93%;
  • S&P 500: -0,71%;
  • Nasdaq: -0,81%.

Altas

Privatizada, a Sabesp (SBSP3) avançou 3,51% e foi a ação mais negociada do dia na B3. Com isso, o papel da companhia de saneamento fechou a R$ 84,90. Isto é, 26,7% acima do preço considerado na oferta da privatização, de R$ 67 por ação. É a ação mais cara do Ibovespa.

A Embraer (EMBR3) também teve um dia positivo e subiu 1,14% depois de ampliar as entregas e a carteira de pedidos no segundo trimestre. A Petrobras (PETR4) ganhou 0,42%.

Veja outras altas do dia:

Baixas

Por outro lado, a Isa Cteep (TRPL4) recuou 3,12%, com a Eletrobras (ELET3) vendendo parte da sua participação na empresa. Mas a Eletrobras também caiu e fechou com -1,38%.

Os frigoríficos seguem pressionados pelo caso da doença de Newcastle em aves do Rio Grande do Sul, mas não tiveram um dia tão pesado quanto o da véspera. A JBS (JBSS3) perdeu 0,73% e a Marfrig (MRFG3) recuou 0,18%. Já a BRF (BRFS3) subiu 0,86%.

Veja outras quedas do dia: