Sky desiste de comprar base de TV via satélite da Oi (OIBR4)
Telefônica vai tentar reverter rescisão do acordo, que contribuiria com recuperação judicial
A Oi (OIBR4) disse nesta segunda-feira (2) que a Sky desistiu de comprar a sua base de TV DTH, isto é, TV via satélite. A telefônica criticou a rescisão unilateral do negócio, que contribuiria com seu processo de recuperação judicial.
Conforme anunciado ao mercado em 28 de abril de 2022, as companhias haviam assinado um termo de compromisso que previa a transferência da base de clientes pós-pagos da TV DTH (da sigla em inglês de direto para casa) da Oi para a Sky. Pelo termo, a Oi ainda prestaria à Sky os serviços relacionados à infraestrutura IPTV, que permite a transmissão de sinais televisivos via redes IP.
Nesta segunda-feira (2), contudo, a Oi disse que a Sky rescindiu unilateralmente o acordo “sob fundamento de não terem sido alcançados termos viáveis para a renegociação da transação”.
A Oi “considera a rescisão unilateral da Transação em desacordo com os termos do Term Sheet assinado entre as partes”. A telefônica alegou que vinha mantendo “sucessivas interações” com a Sky e que concedeu todas as informações relevantes para a empresa de TV por assinatura. Nesse período, o controle da Sky passou da AT&T para o grupo Werthein, lembrou.
A telefônica disse, então, que irá procurar a Sky para discutir as consequências da rescisão unilateral do termo. Além disso, afirmou que, caso essas conversas sejam infrutíferas, “avaliará as medidas cabíveis para resguardar os seus direitos”.
Recuperação judicial
O plano de recuperação judicial da Oi prevê a venda de ativos relacionados ao negócio de TV por assinatura, incluindo a transferência da base DTH. Por isso, o acordo com a Sky estava alinhado com os projetos de reestruturação da telefônica.
Quando anunciou as conversas com a Sky, em 2022, a Oi afirmou que o acordo garantia a “execução de sua estratégia de desinvestimento do negócio de TV por assinatura com base na tecnologia DTH, ao mesmo tempo em que possibilitará a manutenção de uma participação importante na geração de receitas de conteúdo a partir da prestação de serviços de TV por assinatura via protocolo IP (IPTV), com base em plataformas e equipamentos com tecnologia IPTV que permanecerão de propriedade da Companhia e/ou de empresas que detém participação”.
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