Recomendação de “bancão” faz ações da Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) dispararem

Por volta das 10h26 desta terça-feira (10), as ações da Klabin registravam alta de 3,42%.

Publicado em 10/09/2024 às 10:59h - Atualizado 6 meses atrás Publicado em 10/09/2024 às 10:59h Atualizado 6 meses atrás por Matheus Silva

A Suzano também apresentou valorização de 2%, sendo cotada a R$ 55,20 na B3 (Imagem: Shutterstock)

📈 O mercado financeiro voltou sua atenção para as ações da Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3), após uma atualização significativa nas recomendações feitas pelo JPMorgan.

Embora a Klabin já tenha registrado uma alta de mais de 11% em 2024, superando o Ibovespa e sua principal concorrente Suzano, o banco decidiu elevar sua recomendação de "neutro" para "compra", além de aumentar o preço-alvo de R$ 25 para R$ 28.

Por volta das 10h26 desta terça-feira (10), as ações da Klabin registravam alta de 3,42%, sendo negociadas a R$ 22,38, impulsionadas por uma sessão positiva para o dólar e pelo crescente otimismo em torno dos investimentos da companhia, que têm gerado volumes maiores e custos operacionais menores.

A diversificação de receitas também tem sido um ponto favorável, especialmente no cenário de queda dos preços da celulose a curto prazo.

Os analistas do JPMorgan destacam que a expectativa é de que a Klabin comece a gerar fluxo de caixa livre positivo a partir de 2025, com a empresa sendo negociada a múltiplos atrativos: 6,7 vezes o valor da firma sobre o Ebitda em 2025 e 6,2 vezes em 2026.

Suzano também ganha destaque

Enquanto isso, a Suzano também apresentou valorização de 2%, sendo cotada a R$ 55,20 na B3.

A gigante do setor de celulose mantém uma perspectiva otimista, com o banco revisando seu preço-alvo de R$ 77,50 para R$ 80,50.

O otimismo em torno da Suzano decorre de suas iniciativas estratégicas, como o projeto Cerrado, que visa aumentar a capacidade produtiva e reduzir custos, além de aproveitar a recuperação dos preços da celulose nos próximos anos.

Apesar das recentes oscilações do mercado e das especulações sobre possíveis fusões e aquisições no setor, a avaliação do JPMorgan é de que as perspectivas de longo prazo da Suzano são robustas, o que sustenta a recomendação de compra para as ações da companhia.

💲 A expectativa é que a Suzano também apresente um fluxo de caixa livre positivo a partir de 2025, com o banco avaliando que o atual desconto nas ações pode ser uma oportunidade para investidores.