Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) retomam conversas sobre possível fusão, diz colunista
As ações das duas empresas figuravam as maiores altas do Ibovespa na manhã desta segunda-feira (5).

Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo", os dois maiores grupos de educação superior do Brasil, Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3), estão discutindo uma possível fusão novamente. Uma reunião entre Juan Pablo Zucchini, presidente do conselho de administração da Yduqs, e Rodrigo Galindo, presidente do conselho de administração da Cogna, ocorreu na semana passada.
🏫 Com a repercussão da notícia, as duas ações figuravam entre as maiores altas do Ibovespa na manhã desta segunda-feira (5). De um lado a Yduqs subia 3,67%, a R$ 15,54, de outro, a Cogna avançava 6,57%, a R$ 2,78. Na sequência vinha a AZZA3 com uma alta de 2,58% a R$ 32,55.
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Vale citar que ambas as empresas, antes sob os nomes de Kroton e Estácio, já tentaram uma fusão há 7 anos. No entanto, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) impediu a operação, alegando preocupações com a concentração do mercado.
Apesar do interesse na negociação, as empresas encontram dificuldades nas negociações. Um dos principais pontos de atrito é a intenção da Cogna em incluir seus ativos de educação básica na operação, o que gera divergências entre as empresas.
Relembre o último trimestre das empresas
A Cogna registrou um lucro líquido de R$ 925,8 milhões no 4T24 (quarto trimestre de 2024), revertendo o prejuízo de R$ 397,3 milhões do quarto trimestre de 2023. No total do ano, o lucro líquido foi de R$ 879,9 milhões, em comparação com o prejuízo de R$ 492,8 milhões em 2023.
💰 O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa atingiu R$ 1,003 bilhão, cumprindo a meta divulgada ao mercado no final de 2020. Houve um crescimento de 87,7% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado do ano, o Ebitda totalizou R$ 2,312 bilhões, um aumento de 29,1% em relação ao ano anterior.
Já a Yduqs registrou um lucro líquido de R$ 13,8 milhões no 4º trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 120,3 milhões reportado no mesmo período de 2023. Na outra ponta, o Ebitda ajustado chegou a R$ 395,2 milhões no período, sendo uma alta de 14,6% sobre um ano antes. Já a margem Ebitda ajustada saiu de 28% para 31,2%.

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