Casas Bahia (BHIA3): Michael Klein desiste de destituir conselho da empresa
A assembleia havia sido convocada para 30 de abril.

🏠 A Casas Bahia (BHIA3) informou nesta terça-feira (8) que Michael Klein, investidor e membro da família que fundou a companhia, desistiu do pedido de convocação da assembleia geral extraordinária que ele próprio havia feito na semana passada. A assembleia havia sido convocada para 30 de abril.
“Tendo em vista o pedido de cancelamento enviado pelos Acionistas MK (Klein), a companhia informa que a solicitação de convocação de AGE divulgada por meio do fato relevante datado de 1º de abril de 2025 perdeu o objeto”, diz o comunicado. A empresa disse ainda que o pedido de retirada de "tais matérias da ordem do dia é justificada em razão de interações mantidas com acionistas”.
Klein, em carta direcionada à empresa, explica que decidiu não prosseguir com o pedido de convocação da assembleia para a remoção do conselho, após manter diálogo com as partes interessadas.
“O cancelamento do pedido para substituição parcial de membros do Conselho de administração confere um voto de confiança, por mais um período, aos esforços que vêm sendo envidados pela administração, em especial pela diretoria, com vistas ao saneamento da situação financeira da companhia”, diz Klein.
O que Klein pedia no documento
Além da destituição do atual presidente do conselho da companhia, Renato Carvalho do Nascimento, o documento também pedia a saída do conselheiro Rogério Paulo Calderón Peres, com a indicação de Luiz Carlos Nannini para o cargo.
💬 Segundo comunicado enviado ao grupo, "a empresa precisa de uma liderança com visão estratégica para adaptar o modelo tradicional às atuais demandas do mercado consumidor". No mesmo dia da solicitação da assembleia, Klein também informou que atingiu a posição acionária de aproximadamente 10,42% na companhia.
Ele disse que o investimento tem como objetivo 'viabilizar' seu envolvimento na gestão, conforme mostrava a carta anexada ao comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O empresário possuía, até então, 1,68% dos papéis. A participação, quando somada à de outros acionistas ligados a ele, chegava a 9,49% do capital social da companhia.
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