BRFS3, BEEF3, JBSS3 e MRFG3 sobem até 4%; XP comenta se a alta continua
Frigorífico exportador de frangos e suínos sai na frente; entenda cenário para commodities agrícolas
📈 As ações de frigoríficos listadas na B3 subiram praticamente em bloco nesta segunda-feira (28), com a BRF (BRFS3) chegando a disparar mais de 4% cotada a R$ 25,43 por ação, entre as maiores altas do Ibovespa durante o pregão.
Embora a exportadora de carnes de frangos e suínos tenha saído na frente, outros pares no setor também tinham desempenhos positivos bem próximos. Caso da JBS (JBSS3) cujos papéis saltavam 3,7% a R$ 35,90 cada.
Já as ações dos frigoríficos Marfrig (MRFG3) e Minerva Foods (BEEF3) avançavam 2,4% e 2%, respectivamente, com suas respectivas ações ordinárias valendo R$ 14,80 e R$ 5,60.
Conforme a XP, o desempenho das ações de frigoríficos na bolsa de valores brasileira encontra respaldo na dinâmica das commodities agrícolas nesta reta final de outubro de 2024.
"Nas proteínas animais, tivemos outra semana de alta do boi gordo, que segue dando suporte de preços a toda a cadeia, sustentando também a alta dos frangos e suínos", afirmam os analistas Samuel Isaak, Martha Matsumura, Leonardo Alencar e Pedro Fonseca.
➡️ Leia mais: Ação da Suzano (SUZB3) pode subir quanto em 2025? Analistas dão pista
Boi, frango e suíno: O que esperar agora?
A cotação do boi gordo ultrapassou a barreira psicológica de R$ 310 por arroba durante a semana passada, com a demanda de exportação e valorização do dólar contra o nosso real dando suporte aos preços atuais (R$ 313 por arroba).
"Contudo, segundo giro do confinamento, deve elevar a oferta de gado, com a possibilidade de algumas plantas anteciparem férias coletivas devido à alta recente", alerta o quarteto.
🐔 Por sua vez, os preços da carne de frango (R$ 7,50 por quilo) começam a refletir a alta nas demais proteínas e a maior competitividade da categoria.
No caso, o preço do frango congelado atinge o maior patamar do ano na semana passada e é suportado pelo fim definitivo dos 90 dias após a doença de Newcastle.
Os analistas da XP destacam que a disparada da carne suína (R$ 9,10 por quilo) iniciou bem antes do boi gordo e é suportada pelo novo nível de competitividade entre as proteínas. Na exportação, volumes seguem fortes, ganhando 8% em outubro contra setembro.
BRFS3
BRFR$ 22,00
57,33 %
5,61 %
3.16%
11,32
2,24
BRF (BRFS3) tomba quase 9% e lidera queda em bloco dos frigoríficos na B3
O primeiro caso confirmado de gripe aviária nos Estados Unidos em 2025 liga sinal de alerta para produtoras de proteína animal
Mais 9 frigoríficos têm autorização para exportar carne brasileira ao Peru
Desde janeiro de 2023, o Peru importa carne suína do estado do Acre
BRF (BRFS3) compra empresa árabe por US$ 84,3 mi e inicia produção de frango halal
O investimento, que totalizou 84,3 milhões de dólares, inclui a integralização de 57,6 milhões diretamente na Addoha.
Agronegócio: Melhores ações para aproveitar o dólar acima de R$ 6, segundo BB
Frigorífico brasileiro equilibra oferta de aves e suínos, com valorização do dólar contra o real, e se torna a ação favorita dos analistas
BRF (BRFS3) melhora o seu nome na praça e compra empresa de gelatina Gelprime
Rating do frigorífico é atualizado de "estável" para "positivo" pela Standard & Poor’s; saiba o que isso significa
BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3) recebem autorização para exportar frango para Malásia
As unidades da BRF estão localizadas em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, enquanto a da JBS Aves está no Paraná.
BRF (BRFS3) salta 10% com recomendação de bancos
JP Morgan e Goldman Sachs elevaram a recomendação e o preço-alvo para o papel.
BRF (BRFS3) recomprou 14 milhões de ações em menos de 4 meses
Com isso, companhia encerrou o programa de recompra anunciado em dezembro de 2023.