BRF (BRFS3) melhora o seu nome na praça e compra empresa de gelatina Gelprime

Rating do frigorífico é atualizado de "estável" para "positivo" pela Standard & Poor’s; saiba o que isso significa

Publicado em 17/12/2024 às 21:07h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 17/12/2024 às 21:07h Atualizado 3 meses atrás por Lucas Simões

Nova aquisição da BRF tem custo de R$ 312 milhões (Imagem: Divulgação)

🐔 O nome da BRF (BRFS3) está cada vez mais limpo na praça perante os credores, ou seja, dando mais segurança para quem decide emprestar dinheiro ao frigorífico por meio de seus títulos de renda fixa ou mesmo queira se tornar sócio da empresa investindo em suas ações negociadas na bolsa de valores brasileira.

Isso porque a companhia representante do agronegócio informou ao mercado nesta terça-feira (17) que sua perspectiva de rating (nota de crédito) foi atualizada de “estável” para “positiva” pela agência de classificação de riscos Standard & Poor’s.

Além disso, seus próprios ratings de "BB", em escala internacional (para emissão de renda fixa em dólar), e de "brAAA", em escala nacional (para emissão de CRAs ou debêntures), foram reafirmados.

"Tal alteração é consequência, principalmente, da melhora contínua da rentabilidade, das recentes medidas de eficiência e da redução do endividamento da companhia", afirma Fábio Luis Mariano, vice-presidente financeiro e diretor de relação com investidores da BRF.

No acumulado do ano, as ações BRF valorizaram-se 113%, saindo de R$ 13,25 cada no início de 2024 para o atual patamar ao redor de R$ 28,33. Se você tivesse investido R$ 1 mil em BRFS3 há um ano, hoje você teria R$ 2.088,08, já considerando o reinvestimento dos dividendos, conforme dados do Investidor10.

BRFS3 compra empresa de gelatina

Ainda na mesma noite, a produtora de proteína animal comunicou a compra de metade do capital da Gelprime por R$ 312 milhões, empresa que produz, comercializa e distribui gelatina e colágeno através do processamento de matéria-prima de origem animal.

Segundo a BRF, a mais recente aquisição é assertiva para a estratégia de maior participação de produtos de valor agregado no portfólio, possibilitando expansão de rentabilidade e diversificação de negócios. Adicionalmente, a disponibilidade de matéria-prima é um diferencial competitivo neste segmento de atuação.

Por sua vez, a concretização da operação está sujeita à negociação e celebração dos documentos definitivos e à aprovação pelas autoridades concorrenciais brasileiras.