Brava Energia (BRAV3): Produção bate recorde e sobe 21% no 2º trimestre de 2025
Durante o 2T25, foram vendidos 3,93 milhões de barris de óleo no segmento offshore, sendo 1,07 milhão em Papa-Terra.

No 2º trimestre de 2025, a Brava Energia (BRAV3) bateu seu recorde histórico de produção, alcançando uma média de 85,9 mil boe (barris de óleo equivalente por dia), um crescimento de 21% em comparação com o primeiro trimestre, que teve média de 70,8 mil boe/dia.
Segundo a empresa, o avanço foi puxado, sobretudo, pela operação offshore, cuja média diária saltou de 36,6 mil boe no 1T25 (1º trimestre de 2025) para 51,7 mil boe no 2T25. Os campos de Atlanta e Papa-Terra foram os destaques: Atlanta registrou sua maior média trimestral desde o início da produção, enquanto Papa-Terra teve o melhor desempenho desde o 1T21.
Durante o 2T25, foram vendidos 3,93 milhões de barris de óleo no segmento offshore, sendo 1,07 milhão em Papa-Terra, 2,36 milhões em Atlanta e 492 mil em Parque das Conchas. Já em Manati, a operação foi etomada em maio pelo operador e segue sem atingir sua capacidade total de produção. No mês de junho, houve uma paralisação de seis dias causada por condições climáticas adversas.
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"A Brava é operadora dos ativos Potiguar, Recôncavo, Papa-Terra, Atlanta e Peroá, bem como detém participação não-operada de 35% em Pescada, 45% no Campo de Manati, ambos operados pela Petrobras, e 23% em Parque das Conchas, este operado pela Shell. O detalhamento da produção por ativo é atualizado mensalmente no guia de valuation da Companhia, disponível no site de Relações com Investidores", diz o comunicado.
O anúncio chega quase um mês após a empresa anunciar que irá vender 9,48 milhões ordinárias, sendo uma participação de 2% na empresa. Os ativos pertencem à Enauta Participações, empresa que foi incorporada pela Brava em julho de 2024 e, desde então, atua como sua subsidiária.
A venda das ações ocorrerá na bolsa de valores dentro de um período de até 18 meses. Conforme informado pela Brava, caberá à diretoria da Enauta Energia definir o tempo e o volume das alienações. A empresa pretende utilizar derivativos com liquidação apenas financeira, por meio de contratos de total return swap, com o intuito de capturar ganhos decorrentes da valorização das ações no momento da liquidação.

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