Petrobras (PETR4): TCU cobra esclarecimento sobre licitação de obras em refinaria

Embora o TCU não tenha emitido nenhuma decisão cautelar até o momento, a estatal foi formalmente questionada.

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Publicado em 25/09/2024 às 14:39h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 25/09/2024 às 14:39h Atualizado 3 minutos atrás por Matheus Rodrigues
Esses fatores intensificam o nível de cautela do TCU em relação à condução das novas obras (Imagem: Shutterstock)
Esses fatores intensificam o nível de cautela do TCU em relação à condução das novas obras (Imagem: Shutterstock)

🚨 O Tribunal de Contas da União (TCU) está investigando a licitação realizada pela Petrobras (PETR4) para as obras de ampliação do trem II da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada em Pernambuco.

O processo, que visa selecionar as empresas responsáveis pela construção, está sob escrutínio devido ao histórico de corrupção relacionado à refinaria.

Embora o TCU não tenha emitido nenhuma decisão cautelar até o momento, a estatal foi formalmente questionada e tem até o final desta semana para responder.

De acordo com Alexandre Figueiredo, secretário de Controle Externo de Energia do TCU, o órgão está interessado em entender mais profundamente como a Petrobras tomou suas decisões neste processo específico.

A refinaria, que iniciou suas operações em 2014 com a conclusão do trem I, ainda não viu seu projeto finalizado, após anos de atrasos e aumentos substanciais nos custos.

Vale lembrar que a refinaria já foi alvo de investigações da Operação Lava Jato, que revelou desvios bilionários nos contratos de construção.

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Esses fatores intensificam o nível de cautela do TCU em relação à condução das novas obras.

O projeto de expansão, previsto para ser concluído até 2028, visa aumentar a capacidade de processamento de petróleo da Rnest de 100 mil para 260 mil barris por dia, com investimentos estimados entre R$ 6 e R$ 8 bilhões.

Ainda que o processo licitatório tenha sido realizado e os vencedores dos contratos definidos, a investigação do TCU busca garantir que a escolha das empresas tenha seguido os devidos padrões de transparência e legalidade.

As obras foram divididas em seis ou sete lotes, e detalhes adicionais sobre o questionamento do tribunal permanecem em sigilo.

📈 A Petrobras, por sua vez, não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta reportagem. No entanto, a atenção sobre o desenrolar dessa investigação é alta, especialmente em função dos antecedentes que cercam a refinaria.

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