Ibovespa sobe 15,4% e registra melhor semestre em quase 10 anos
A alta foi impulsionada pela entrada de mais de R$ 20 bilhões em capital estrangeiro e a desvalorização do dólar.

🚨 O Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3), encerrou o primeiro semestre de 2025 com uma valorização acumulada de 15,44%, no melhor desempenho semestral desde 2016.
A alta foi impulsionada pela entrada de mais de R$ 20 bilhões em capital estrangeiro, desvalorização do dólar e perspectiva de estabilidade monetária no Brasil.
O semestre foi marcado por fortes ganhos em ações de varejo, educação e tecnologia, além de um ambiente internacional mais favorável aos mercados emergentes.
A avaliação do Banco Inter indica que as incertezas em torno das políticas tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, reabriram espaço para o Brasil no radar de alocação global.
Apesar disso, preocupações fiscais continuaram presentes ao longo do semestre. A tentativa do governo federal de elevar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre operações de câmbio, crédito corporativo e previdência privada gerou forte reação do Congresso, que acabou derrubando o decreto na última quarta-feira (25).
No campo da política monetária, o Copom manteve a Selic em 15% ao ano na última reunião, sinalizando o possível fim do ciclo de alta dos juros básicos.
Maiores altas do semestre
- COGN3 (Cogna ON): +164,15%
- ASAI3 (Assaí ON): +103,43%
- YDUQ3 (Yduqs ON): +100,12%
- CVCB3 (CVC ON): +73,91%
- LREN3 (Lojas Renner ON): +63,99%
- TIMS3 (Tim ON): +62,35%
- CYRE3 (Cyrela ON): +61,82%
- DIRR3 (Direcional ON): +61,23%
- TOTS3 (Totvs ON): +58,77%
- PSSA3 (Porto ON): +57,40%
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Maiores quedas do semestre
- RADL3 (RD Saúde ON): -30,96%
- BRAV3 (Brava Energia ON): -25,94%
- SMTO3 (São Martinho): -24,42%
- RAIZ4 (Raízen ON): -23,61%
- USIM5 (Usiminas PNA): -22,56%
- BRKM5 (Braskem PN): -22,11%
- BRFS3 (BRF ON): -20,94%
- KLBN11 (Klabin units): -19,10%
- WEGE3 (Weg ON): -18,10%
- SUZB3 (Suzano ON): -17,16%
O que esperar do Ibovespa no segundo semestre?
📈 De acordo com a pesquisa mais recente do Bank of America (BofA), cerca de dois terços dos gestores de fundos da América Latina projetam o Ibovespa acima dos 140 mil pontos até o fim de 2025.
A visão mais positiva é sustentada pela melhora nas expectativas de lucro das empresas e pela percepção de que o principal risco externo agora é um dólar mais forte, e não mais as tarifas dos EUA.
Além disso, o mercado já começa a precificar o cenário eleitoral de 2026, o que pode gerar volatilidade, mas também oportunidades em determinados setores.

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