Fim dos pilotos humanos? IA poderá pilotar avião comercial, diz CEO da Emirates

O presidente da empresa fez um apelo para que as pessoas superem seus receios sobre a tecnologia.

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Publicado em 07/10/2024 às 10:37h - Atualizado 2 dias atrás Publicado em 07/10/2024 às 10:37h Atualizado 2 dias atrás por Elanny Vlaxio
Clark enxerga a inteligência artificial como uma ferramenta valiosa para o setor (Imagem: Shutterstock)
Clark enxerga a inteligência artificial como uma ferramenta valiosa para o setor (Imagem: Shutterstock)

Tim Clark, CEO da Emirates, acredita que a inteligência artificial possa assumir o controle dos aviões no futuro, mas acredita que a substituição completa dos pilotos humanos ainda levará algum tempo.

🤖 Apesar de ressaltar a importância da presença humana no comando das aeronaves, Clark enxerga a inteligência artificial como uma ferramenta valiosa para o setor. Ele faz um apelo para que as pessoas superem seus receios e utilizem essa tecnologia a seu favor.

“A aeronave poderia voar de forma totalmente automatizada? Sim, poderia, a tecnologia está lá agora. [Mas] sempre haverá alguém na cabine de comando, na minha opinião", disse.

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💻 As declarações de Clark sobre a possibilidade de a inteligência artificial pilotar aviões coincidem com um período de avanços significativos nessa tecnologia. A crescente preocupação com a IA, evidenciada por iniciativas como a do Google de marcar imagens geradas por IA, torna o debate ainda mais relevante.

Vale citar que, algumas companhias áreas já utilizam IA para otimizar alguns processos. Através de um sistema de inteligência artificial desenvolvido pela Airspace Intelligence, a Alaska Airlines, por exemplo, está otimizando suas rotas de voo, tornando-as mais eficientes em termos de tempo e consumo de combustível.

✈️ “Todas as rotas são feitas sob medida agora. São rotas que, em muitos casos, nunca existiram antes e levaria um ser humano 30, 40 minutos para descobri-las”, disse Pasha Saleh, piloto da Alaska Airlines.  

A inteligência artificial utilizada pela Alaska Airlines funciona de forma similar ao Waze, propondo as rotas mais eficientes para os voos. No entanto, a decisão final sobre qual rota seguir permanece nas mãos do despachante, que pode aceitar ou rejeitar a sugestão do sistema.