Empresas da B3 lucraram R$ 79 bi no 3T25, veja os maiores lucros
Resultado recuou 9,2%, ainda assim 20 empresas lucraram ao menos R$ 1 bi no trimestre.
As empresas listadas na B3 registraram um lucro líquido combinado de R$ 79,1 bilhões no terceiro trimestre de 2025.
📊 O resultado diminuiu 9,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, pressionado pelos prejuízos de empresas como Cosan (CSAN3) e Auren (AURE3).
Contudo, o baque não mexeu muito com o "topo" da B3. É que as maiores empresas da bolsa viram seu lucro crescer no período -salvo algumas exceções, como o Banco do Brasil (BBAS3).
Com isso, 20 companhias acabaram o trimestre com um lucro líquido contábil superior a R$ 1 bilhão, segundo levantamento da Elos Ayta Consultoria.
💰 A lista é liderada por Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e bancos, mas também conta com nomes como Telefônica (VIVT3), Weg (WEGE3) e Rede D'Or (RDOR3).
CEO da Elos Ayta Consultoria, Einar Rivero notou que o lucro combinado dessas 20 empresas recuou apenas 2,6% na comparação com o mesmo período de 2024. Ou seja, menos do que o resultado da bolsa como um todo.
Para ele, "o dado reforça a concentração de lucratividade nas maiores corporações da Bolsa, que seguiram crescendo mesmo em um ambiente operacional mais desafiador".
Confira as empresas da B3 que lucraram mais de R$ 1 bi no 3T25:
- Petrobras (PETR4): R$ 32,7 bi;
- Vale (VALE3): R$ 14,6 bi;
- Itaú (ITUB4): R$ 11,5 bi;
- Bradesco (BBDC4): R$ 6,2 bi;
- Ambev (ABEV3): R$ 4,7 bi;
- BTG Pactual (BPAC11): R$ 4,3 bi;
- Santander (SANB11): R$ 3,9 bi;
- Banco do Brasil (BBAS3): R$ 3,0 bi;
- BB Seguridade (BBSE3): R$ 2,3 bi;
- Sabesp (SBSP3): R$ 2,1 bi;
- Suzano (SUZB3): R$ 1,9 bi;
- Telefônica (VIVT3): R$ 1,8 bi;
- Weg (WEGE3): R$ 1,6 bi;
- Rede D'Or (RDOR3): R$ 1,4 bi;
- CPFL Energia (CPFE3): R$ 1,3 bi;
- B3 (B3SA3): R$ 1,2 bi;
- Motiva (MOTV3): R$ 1,2 bi;
- Tim (TIMS3): R$ 1,2 bi;
- Caixa Seguridade (CXSE3): R$ 1,1 bi;
- Gerdau (GGBR4): R$ 1,0 bi.
O levantamento da Elos Ayta Consultoria considera o lucro líquido e não o lucro líquido ajustado, que desconsidera itens recorrentes e muitas vezes é apresentado pelas empresas.
Na ótica ajustada, o Banco do Brasil chegou a R$ 3,7 bilhões, já o da Motiva caiu para R$ 683 milhões, por exemplo.
PETR4
PetrobrásR$ 32,75
-0,96%
15,77 %
15.63%
5,44
1,00
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