Ações do GPA (PCAR3) despencam 6% após corte de recomendação de banco
O balanço trimestral do GPA será divulgado nesta terça-feira (18), após o fechamento do mercado.

💲 As ações do GPA (PCAR3) lideram as perdas na B3 e despencam 6,05%, a R$ 2,95, às 11h57 (horário de Brasília) desta terça-feira (18). A queda chega no mesmo dia em que JP Morgan cortou a recomendação de venda por causa da geração de caixa da empresa.
Para o JP Morgan, a geração de caixa e o endividamento da empresa (com um índice de 3,2 vezes em 2025) continuam sendo motivo de preocupação, principalmente devido às atuais taxas de juros mais elevadas.
Nesse contexto, a empresa tem se manifestado sobre a possibilidade de racionalizar sua presença, o que poderia incluir o fechamento ou a venda de lojas localizadas nas regiões Norte e Nordeste, que apresentam poucas sinergias com sua operação centralizada em São Paulo.
💸 “Por outro lado, ainda é cedo, e não vemos ativos significativos que possam ser vendidos rapidamente para melhorar o endividamento de forma substancial”, avaliou o banco.
O JP Morgan comentou ainda que não possui fundamentos suficientes para acreditar que uma possível fusão com o Dia teria um impacto positivo nas operações ou no balanço patrimonial do GPA.
Com o GPA negociando a cerca de 5,5 vezes o Valor da Empresa sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado para 2025, o banco reiterou sua visão negativa em relação à empresa.
Vale lembrar que a Genial Investimentos também reduziu a recomendação da varejista para neutro na semana passada, justificando sua decisão com a "implicações da redução do diferencial entre inflação geral e inflação alimentar e aumento da taxa de juros ao longo do 1º semestre de 2025, comprometendo a última linha do resultado dado a alavancagem da companhia, estimada em 2,9 vezes".
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No entanto, na avaliação dos analistas Iago Souza e Nina Mirazon, o GPA deve apresentar o melhor conjunto operacional dentre as empresas do varejo alimentar para o quatro trimestre.
"Apesar de estarmos satisfeitos com todo o processo de turnaround executado até então, enxergamos dois riscos para a tese em 2025: implicações da redução do diferencial entre inflação geral e inflação alimentar e aumento da taxa de juros ao longo do 1º semestre de 2025, comprometendo a última linha do resultado dado a alavancagem da companhia, estimada em 2,9x (visão pré-IFRS 16)”, dizem no relatório.
A casa também prevê que o GPA apresentará um prejuízo de R$ 220 milhões no período. Esse valor representa um aumento de 2,4 vezes em relação ao prejuízo registrado no mesmo período do ano anterior, mas uma redução de 12,5% em comparação com o prejuízo do terceiro trimestre de 2024.
💲 “Os principais fatores que devem impactar o papel em 2025, sem dúvida, o aumento das despesas financeiras será o principal a pressionar o resultado esperado do GPA no ano”, destacou a Genial. O balanço trimestral do GPA será divulgado nesta terça-feira (18), após o fechamento do mercado.

PCAR3
Grupo Pão de AçúcarR$ 3,23
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