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XP vê Ibovespa a 223 mil e aposta em 13 ações para 2026; saiba quais
Com base em fundamentos sólidos e potencial de valorização, a XP destacou 13 ações como preferidas para o próximo ano.
Publicado em 08/12/2025 às 15:24h - Atualizado Agora
Publicado em 08/12/2025 às 15:24h
Atualizado Agora
🚨 A XP Investimentos vê um cenário otimista para a Bolsa brasileira em 2026, amparado pela expectativa de cortes de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e pelo movimento histórico de valorização do mercado acionário durante ciclos de afrouxamento monetário.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira (8), a corretora projeta o Ibovespa a 185 mil pontos como cenário-base para o final de 2026.
Na estimativa mais pessimista, o índice poderia fechar em 144 mil pontos, enquanto o cenário otimista mira os 223 mil pontos, impulsionado por um eventual ajuste fiscal e melhora do ambiente político.
“Historicamente, a Bolsa brasileira sobe cerca de 35% em ciclos de corte da Selic. Estávamos abaixo dessa média, mas o rali recente nos aproximou desse padrão”, afirma Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP.
Ele destaca que a Selic deve encerrar 2026 em 12% ao ano, sustentando a atratividade das ações frente à renda fixa.
Eleições no radar e foco no cenário doméstico
A XP também aponta que, diferentemente de 2025, quando o fluxo para emergentes dominou a precificação, o cenário local deverá ganhar protagonismo em 2026, com atenção voltada especialmente para as eleições presidenciais.
O anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro, feito na sexta-feira (6), causou forte instabilidade nos mercados, evidenciando o que pode ser uma temporada de alta volatilidade no próximo ano.
“O noticiário doméstico voltará a pesar nos preços. Juros e política serão os vetores principais para o comportamento dos ativos brasileiros”, reforça Ferreira.
As ações preferidas da XP para 2026
Com base em fundamentos sólidos e potencial de valorização, a XP destacou 13 ações como preferidas para o próximo ano, de setores variados como bancos, energia, construção civil, commodities e tecnologia.
📊 Confira as recomendações e os respectivos preços-alvo:
- Itaú (ITUB4) – R$ 45
- Marcopolo (POMO4) – R$ 9,50
- Equatorial (EQTL3) – R$ 53,40
- Cyrela (CYRE3) – R$ 37
- Aura Minerals (AURA33) – R$ 68
- Prio (PRIO3) – R$ 60
- Suzano (SUZB3) – R$ 92
- Iguatemi (IGTI11) – R$ 32
- Sabesp (SBSP3) – R$ 126,40
- Bemobi (BMOB3) – R$ 30,50
- Vivo (VIVT3) – R$ 36
- Rumo (RAIL3) – R$ 27
- Smart Fit (SMFT3) – R$ 32
Dólar mais fraco e foco em emergentes
No panorama internacional, a XP aposta em um dólar estruturalmente mais fraco em 2026, embora com menor intensidade do que nos últimos meses. A orientação da casa é por alocação neutra em mercados desenvolvidos e aumento de exposição em emergentes e China.
“Vemos um dólar fraco contra tudo. A China deve seguir com um ‘pouso suave’, usando estímulos para manter a economia funcionando. Mas os riscos permanecem assimétricos para o lado negativo”, avalia Artur Wichmann, CIO da XP.
📈 A avaliação é que, mesmo com desaceleração global, países exportadores de commodities, como o Brasil, continuam atrativos, especialmente se mantiverem uma política monetária sólida e apresentarem melhora no ambiente fiscal.
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