Prio (PRIO3): Ibama aprova licença para poço de Wahoo
Agora, a empresa aguarda a licença de instalação, diz o comunicado.

📃 A Prio (PRIO3) comunicou, por meio de fato relevante divulgado nesta sexta-feira (18), que o Ibama concedeu a licença prévia para a produção do poço de Wahoo. Agora, a empresa aguarda a licença de instalação, passo essencial para iniciar a construção e a interligação do campo com o FPSO Frade.
"Assim, a companhia dará continuidade ao processo para a emissão da licença e instalação, necessário para iniciar a construção submarina e interligação do campo ao FPSO Frade e manterá informado acerca do cronograma do projeto assim que obtiver a licença", diz o comunicado.
Avaliação do Goldman Sachs
Em avaliação, o Goldman Sachs destacou que o projeto Wahoo, da Prio, pode gerar uma taxa interna de retorno de 26% com a execução do tieback, processo que conecta um novo reservatório a uma instalação existente. A análise leva em conta os custos da aquisição do campo, os investimentos realizados até aqui e uma atualização da curva de preços do petróleo, estimando o barril em torno de US$ 65, a partir de 2026.
📋 Segundo os analistas, uma parcela expressiva dos investimentos no projeto já foi concluída, o que posiciona o ativo como uma fonte relevante de geração de caixa assim que entrar em operação. O banco estima que, com produção estabilizada em 40 mil barris por dia, o campo de Wahoo pode aumentar o fluxo de caixa livre anualizado da empresa em cerca de 10 pontos percentuais.
Segundo os cálculos, o valor presente líquido do empreendimento alcança US$ 2,3 bilhões até o final de 2025, o que corresponde a cerca de R$ 16 por ação, equivalente a aproximadamente 37% do valor de mercado atual da Prio
6ª emissão de debêntures
O anúncio chega um dia após a Prio informar que levantou R$ 3 bilhões com sua 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, estruturadas em duas séries. A primeira série terá vencimento em 5 anos, e a segunda em 7 anos. Segundo a empresa, os recursos líquidos serão aplicados no fortalecimento do capital de giro e em objetivos corporativos diversos.
🗣️ "A emissora contratou swaps (derivativos financeiros) com o objetivo de dolarizar a emissão. Dessa forma, a emissão em conjunto com os instrumentos derivativos resultará em um custo médio dolarizado de 6,59% ao ano e duration aproximada de 4,4 anos", diz o comunicado.
Leia também: Braskem (BRKM5): Cade aprova compra de ações da Novonor por Tanure

PRIO3
PRIOR$ 43,37
-4,62 %
72,61 %
0%
3,43
1,46

PRIO (PRIO3) levanta R$ 3 bilhões via debêntures
A primeira série terá vencimento em 5 anos, e a segunda em 7 anos, diz a empresa em comunicado.

Prio (PRIO3) bate 100 mil barris/dia e mira dobrar produção em 2026
A produção diária média da companhia atingiu 100,1 mil boed, refletindo uma operação estável em seus principais ativos.

Prio (PRIO3) aprova emissão de R$ 2,4 bilhões em debêntures
O custo médio da operação, considerando os instrumentos derivativos, será de 6,78% ao ano em dólares.

Prio (PRIO3) usa a renda fixa para fazer R$ 2,4 bilhões; veja rentabilidade
Petroleira júnior, rival da Petrobras (PETR4), anuncia emissão de debêntures, divida em duas séries.

Como Prio (PRIO3) pode triplicar investimento a partir de renda fixa?
Investidor10 calcula a rentabilidade das debêntures incentivadas da petroleira, recomendadas por analistas.

Israel retalia refinarias de petróleo do Irã, abrindo brechas para as petroleiras
Analistas do Goldman Sachs já enxergam a cotação do barril de petróleo saltando dos atuais US$ 74 para US$ 100

Prio (PRIO3) registra produção diária de 99,8 mil barris em maio
O Campo de Frade foi responsável por 22,8 mil boed no mês passado.

Conheça a 'ação petroleira' que pode subir mais de 60% na B3, segundo o BTG Pactual
A expectativa é que a partir de 2026, a empresa passe a ter espaço para uma distribuição de dividendos.