Pix chega ao WhatsApp como estratégia para grandes empresas

Claro já anunciou uso do sistema do Banco Central

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Publicado em 07/06/2024 às 12:55h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 07/06/2024 às 12:55h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
Foto: Shutterstock
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📱Nesta quinta-feira (6), a Meta anunciou a expansão do Pix no principal mensageiro do país, o WhatsApp. A funcionalidade foi implementada por meio do WhatsApp Pay P2M, que já funcionava para micro e pequenas empresas, e agora foi estendida também para grandes empresas.

O lançamento foi feito durante evento em São Paulo, onde a empresa afirmou que o serviço será implementado de forma gradual até chegar aos milhões de usuários que mantém no Brasil. A ideia é que os consumidores possam iniciar uma transação bancária direto pelo aplicativo de celular.

As grandes empresas poderão, portanto, cadastrar uma chave Pix para uso no Whats e ela ficará visível para os usuários que forem fazer compras. No entanto, para concluir o pagamento, eles serão direcionados ao seu próprio banco, conforme destacou diretor de mercados estratégicos, Guilherme Horn.

“Nós estamos fazendo uma integração com a API do Banco Central para exibir o código Pix, aquele que já embute o preço, diretamente na tela do WhatsApp”, explicou. “A gente ouvia muito dos pequenos negócios que existia uma taxa de abandono relevante no momento de concretizar uma compra. As lojas perdiam os clientes na hora de fazer o pagamento”

A Meta também anunciou que a primeira grande companhia a usar o serviço é a Claro, que passou a oferecer a possibilidade de pagamento de faturas pelo Whats. A operadora de telefonia anunciou que, em um segundo momento, o produto pode ser integrado com a carteira digital Claro Pay.

🏦 A funcionalidade chega em um momento em que o Pix já se consolidou como meio de pagamento preferido dos brasileiros. Segundo dados do Banco Central, o pagamento instantâneo já é responsável por 39% das transações no país, desbancando o cartão de crédito.

Ao todo, são mais de 155 milhões de usuários cadastrados e, no ano passado, mais de R$ 17,2 trilhões movimentados, ainda segundo o órgão regulador.