Petrobras (PETR4) e Gerdau (GGBR4) atrasam desmantelamento de plataforma; veja motivo
O desmantelamento deveria ser finalizado no prazo de 12 meses contados a partir da chegada da embarcação ao estaleiro.

🗣️ O primeiro desmantelamento de uma plataforma de petróleo no Brasil sofreu atraso devido a um impasse entre a Petrobras (PETR4) e a Gerdau (GGBR4). A disputa, referente à responsabilidade pela remoção de resíduos oleosos e diesel da plataforma P-32, causou um adiamento de pelo menos um ano nos trabalhos, segundo a "Reuters".
Entenda o caso
Em 2023, a Petrobras realizou a venda da plataforma, com cerca de 45 mil toneladas, para a Gerdau. O desmonte da unidade seria executado pelo Estaleiro Rio Grande, da Ecovix, localizado no Rio Grande do Sul. Conforme o plano inicial, o desmantelamento deveria ser finalizado no prazo de 12 meses contados a partir da chegada da embarcação ao estaleiro, em dezembro de 2024.
💸 Já com o navio ancorado no estaleiro, a detecção de 30 milhões de litros de água oleosa e 270 mil litros de óleo diesel marítimo provocou a interrupção dos trabalhos. A paralisação ocorreu enquanto Petrobras e Gerdau negociavam sobre quem ficaria responsável pelos custos da descontaminação da embarcação.
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Fontes próximas à operação e representantes sindicais informaram que os trabalhos só foram retomados em março, após a retirada completa do óleo diesel. Com isso, a estadia da P-32 no estaleiro já gerou um custo acumulado superior aos R$ 30 milhões estipulados no contrato original entre Gerdau e Ecovix.
📉 Até o momento, as empresas não chegaram a um consenso sobre a responsabilidade pelas despesas excedentes. Com a repercussão da notícia nesta terça-feira (15), as açoes da PETR4 recuaram 1,17%, a R$ 31,36, e as da Gerdau perdiam 0,73%, a R$ 15,06, às 14h19 (horário de Brasília). O Ibovespa, por sua vez, subia 0,14%, aos 129 mil pontos.

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